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Com gol e raça, Talisca é destaque do 1º Ba-Vi da final

6 abr 2014 - 18h38
(atualizado às 23h06)
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Anderson Talisca fez o primeiro gol do Bahia na vitória
Anderson Talisca fez o primeiro gol do Bahia na vitória
Foto: Edson Ruiz / Gazeta Press

Durante a semana, o técnico do Bahia, Marquinhos Santos, chamou o atacante Maxi Biancucchi de "predestinado". O mesmo adjetivo, porém, poderia ser utilizado para o meia-atacante Anderson Talisca, autor de um gol e uma assistência que definiram a primeira partida da final do Campeonato Baiano, diante do Vitória. Além de marcar no clássico, o jogador se doou e foi o melhor do Ba-Vi, vencido pela equipe tricolor: 2 a 0.

No Ba-Vi, Talisca começou jogando como "falso 9". Desde que Marquinhos Santos chegou ao clube, o atleta, que é meio-campista de origem, desempenhou diversas funções. Neste Ba-Vi não foi diferente, e apesar de ter começado no comando do ataque, não foi raro vê-lo trocando de posições. Talisca foi centroavante, caiu pelos dois lados do ataque do Bahia e, no segundo tempo, após a expulsão do volante Uelliton, jogou mais recuado, recompondo o meio-campo.

Além da polivalência, que tem sido explorada pelo treinador do Bahia, Talisca criou as principais chances de gol do Bahia e, como é o responsável pelas bolas paradas na equipe de Marquinhos Santos, realizou um cruzamento perfeito para Fahel ampliar a vantagem, aos 34min da segunda etapa. Antes, aos 37min da primeira, aproveitou erro do zagueiro Rodrigo Defendi, tabelou com Maxi Biancucchi e, com frieza, bateu bem, no canto do goleiro Wilson, para abrir o placar.

A grande atuação no Ba-Vi é o ápice da curta carreira do jovem jogador, 20 anos. No ano passado, chegou a ser perseguido pela torcida por ter pedido um aumento publicamente e até ter declarado desejo de deixar a equipe. Neste ano, quando parecia perder espaço com as chegadas de Lincoln, Rhayner, Maxi Biancucchi e Wilson Pittoni, Talisca respondeu. Começou a temporada como reserva, mas, saindo do banco, marcou gols importantes e fez atuações que obrigaram o técnico Marquinhos Santos a dar uma chance a ele entre os onze titulares.

Ainda inconstante, Talisca é um jogador em formação. Durante os jogos, costuma oscilar bastante e, muitas vezes, ainda demonstra certo nervosismo para concluir as jogadas. No entanto, atuando em nova função, mais perto do gol, seu futebol tem crescido, e não seria absurdo cogitar nova convocação para a Seleção Sub-20, pela qual já teve passagem em 2012.

Com o trabalho de Marquinhos Santos, especialista em formação de jogadores, o futebol de Talisca ganha novo fôlego. É um jogador para se ficar de olho, uma vez que pode estar presente nas convocações da Seleção Brasileira olímpica, pensando nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.

Fonte: Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra
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