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Campeonato Brasiliense

Com reservas, Cruzeiro vence Atlético-GO e chega às oitavas

17 jul 2013 - 21h31
(atualizado às 22h03)
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As poucas testemunhas que compareceram no Serra Dourada nesta quarta-feira, e que esperavam ver ao menos uma vitória do Atlético-GO em cima do Cruzeiro, tiveram que amargar mais um revés, dessa vez, por 1 a 0. No placar agregado da terceira fase da Copa do Brasil, a Raposa superou o Dragão por 6 a 0, deixando clara a superioridade dos mineiros.

Como a classificação já estava virtualmente certa, o técnico Marcelo Oliveira se deu o luxo de poupar praticamente todo o time titular, mesmo assim somou mais uma vitória no currículo. O gol do jogo foi anotado pelo garoto Lucca, que sem ser incomodado, só teve o trabalho de completar assistência de Anselmo Ramon.

Na sequência da Copa do Brasil, o Cruzeiro aguarda sorteio da CBF para conhecer o adversário nas oitavas de final, mas antes, a Raposa passa a focar o Brasileiro, no sábado, os cruzeirenses enfrentam o São Paulo, no Morumbi. Já o Atlético-GO concentra forças na Série B, o time goiano tem compromisso contra os alagoanos do ASA.

O jogo - O Atlético-GO entrou em campo no Serra Dourada disposto a pelo menos honrar a tradição do clube, fazendo um bom jogo contra os reservas do Cruzeiro, já que a classificação era quase impossível. Com este pensamento, o Dragão começou bem o compromisso ante a Raposa, mantendo a posse de bola e criando chances de vazar o goleiro Fábio, que se mostrou atento com ótimas defesas.

A falta de entrosamento do time cruzeirense ficou visível, principalmente, no começo da partida, com vários erros de passe e falhas no posicionamento em campo. Aos poucos, a Raposa melhorou no jogo e conseguiu equilibrar as ações. Sem muito esforço, o Cruzeiro conseguiu abrir o placar com Lucca, que aos dez minutos, só teve o trabalho de completar cruzamento de Anselmo Ramon.

Mesmo sofrendo o gol, o time da casa manteve a mesma postura do começo do jogo, buscando o ataque e arriscando bastante, principalmente nos tiros de fora de área. O grande problema é que o Dragão se mostrou frágil defensivamente, deixando os jogadores do Cruzeiro livres em vários momentos, faltando apenas um pouco mais de capricho para ampliar a contagem.

Em um dos poucos momentos de lucidez do Atlético-GO, o lateral improvisado Diogo Campos fez grande jogada individual, driblando vários marcadores, mas foi pressionado no momento de finalizar, facilitando a defesa de Fábio. Aos 36, Ricardo Jesus recebeu passe perfeito de João Paulo e bateu cruzado, Fábio voltou a trabalhar bem.

Sem ter muito que fazer, o técnico Renê Simões pediu aos seus comandados que agredissem ao Cruzeiro. A solicitação foi atendida, e os goianos terminaram o primeiro tempo e iniciaram o segundo atacando bastante, mas pecando na hora de concluir as jogadas.

Sem acelerar o ritmo da partida, os cruzeirenses atuaram em ritmo de treino, chegando ao campo de ataque com perigo em alguns momentos, como no chute cruzado de Martinuccio, que obrigou Márcio a se esticar todo para evitar o segundo gol celeste. Tranquilo a beira do campo, o técnico Marcelo Oliveira observou com atenção o desempenho dos reservas da Raposa.

Apesar de ter mantido a bola no campo ofensivo durante a maior parte do tempo, faltou criatividade para o Dragão. O resultado foi a queda da qualidade técnica da partida, que transcorreu de forma morna na parte final, sem muitas emoções. Os mineiros se limitaram a trocar passes sem objetividade, apenas aguardado o apito final para sacramentar a classificação. Já os goianos se esforçaram muito atrás ao menos do gol de honra, mas sem sucesso.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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