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Autuori diz que tradição do Vasco pesou e cita Guardiola

23 mar 2013 - 13h11
(atualizado às 13h49)
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O novo técnico do Vasco, Paulo Autuori, disse que a tradição e história do clube pesaram decisivamente para que aceitasse o convite para comandar o time cruzmaltino. Ele chegou a citar como exemplo a opção do treinador Pep Guardiola, que, diante de propostas milionárias de diferentes clubes, optou por treinar o Bayern de Munique.

“Detesto comparações, e cito o caso do Guardiola apenas para ilustrar. Hoje, o melhor técnico do mundo optou em ir para o Bayern, deixando de lado propostas financeiras altíssimas. Ele optou por tradição e história. Eu, opto pela tradição. Entrei aqui em São Januário em outras situações. Senti dentro de mim que não sou nada diante da grandiosidade, história e tradição deste clube”, afirmou, em entrevista coletiva na qual foi apresentado oficialmente.

Com um discurso sem grandes promessas, Autuori disse que, ao optar pelo Vasco, acreditou nas pessoas que comandam o clube, citando os nomes do presidente Roberto Dinamite, e de Renê Simões e Ricardo Gomes, responsáveis pela gestão do futebol do clube.

Autuori assume o Vasco em crise. O time vem de três derrotas consecutivas, para Botafogo, Volta Redonda e Nova Iguaçu, depois de ter chegado à final da Taça Guanabara. Para o técnico, a equipe ficou abatida depois da derrota para o Botafogo, o que levou às perdas diante dos times pequenos.

“Se o time chegou à final, foi competente para fazê-lo. Houve abatimento nos dois jogos. Aí que vou trabalhar, não vou permitir. O Vasco é um clube vencedor, todos sabem da grandeza do Vasco. Tem que saber absorver as pancadas, não responder com palavras, e sim com atitudes. Fazer as coisas acontecerem. Ou não”, observou.

O novo treinador declarou ser vascaíno de coração, mas minimizou a paixão pelo clube. Segundo Autuori, isso não foi decisivo para o acerto. Ele disse que buscava um lugar que desse condições de se aprofundar na estrutura interna e garantiu que ainda não discutiu valores e tempo de duração de seu contrato.

“Não falamos de duração e valores. Minha preocupação era saber se teria aquilo que me fez voltar ao Brasil: eu poder me aprofundar na estrutura do futebol do clube. Vou voltar à essência de ser técnico”, comentou.

Fonte: Terra
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