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Campeão de 1995 se diz magoado com diretoria do Botafogo

1 mai 2015 - 08h24
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O ano de 1995 foi especial para o goleiro Wagner. Era o ano da conquista do título brasileiro. Mas a história do ex-camisa 1 do Botafogo começou em 1993. Depois de quatro anos defendendo o Bangu, ele ganhou a chance de se transferir para o Botafogo no ano da conquista da Conmebol (ele foi reserva de Willian Bacana).

Foram 10 anos no clube e além do Brasileiro e da Conmebol, o Estadual, em 97, e o Rio-São Paulo, no ano seguinte, estão vivos na memória do ex-goleiro Wagner. No entanto, as conquistas e os grandes momentos estão ficando pelo caminho quando o assunto é reconhecimento da atual diretoria.

"Sou bastante grato ao Botafogo e com certeza estou torcendo para o Botafogo ter melhores dias pela frente, mas o único reconhecimento que eu tenho do Botafogo é da torcida. Com a diretoria atual, não tem nenhum tipo de assunto, nenhum tipo de reconhecimento. Trabalhei em 2009 e 2010 lá e falaram muita coisa para me dispensarem e eu saí pela porta dos fundos. Os títulos estão lá, estão computados e relatados. Eu conquistei, Donizete, Túlio e ninguém tira isso", reclamou Wagner.

Botafogo está na Série B de 2015
Botafogo está na Série B de 2015
Foto: Beto Nociti / Futura Press

Mesmo magoado com a forma como vem sendo tratado, o ex-goleiro ressalta que vira torcedor no próximo domingo. "Quero que o Botafogo volte para a Primeira Divisão, lugar de onde não deveria ter saído. Estou torcendo muito para que dê tudo certo e para que volte ao lugar que nunca deveria ter saído”, frisou Wagner.

Atualmente, o ex-goleiro é dono de um restaurante de frutos do mar, mas entre um peixe e outro, ele fica atento aos goleiros que estão em atividade no futebol brasileiro. “Muitos querem fazer defesas plásticas para chamar atenção. Jefferson e Cavalieri são goleiros mais objetivos, mas a maioria quer fazer a chamada defesa plástica. O nível está muito elevado, mas acho que no Brasil o primeiro goleiro é o Jefferson, depois tem o Victor e Marcelo Grohe, do Grêmio”, avaliou Wagner.

Quando atuava, ele sofria uma concorrência pesada para buscar uma convocação da Seleção Brasileira. “Na época, tínhamos Acácio e Taffarel, por exemplo, e tinha que matar um leão por dia para tentar entrar na lista dos melhores", lembrou Wagner.

No último título estadual do Botafogo em cima do Vasco, Wagner era o goleiro titular, mas não participou da famosa reboladinha em frente à torcida do rival. “Nunca tive muito molejo para isso. Tinha que ficar atento aos chutes de Edmundo, Romário e outros”, brincou. 

Fonte: Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda
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