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Clássico entre Vasco e Fla fica para 2º plano em horário "alternativo"

31 jan 2013 - 21h46
(atualizado às 23h08)
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O mundo do futebol moderno não permite mais que Flamengo e Vasco seja o "clássico dos milhões", como era conhecido. A arrecadação do jogo foi de cerca de R$ 400 mil. Nada de milhões. Mas ainda é, e será sempre no nome, no apelido, no carinho das torcidas. No entanto, não há mais Maracanã que permita, sabe-se lá como, 200 mil pessoas - ou mesmo 100 mil, como era mais comum, nas arquibancadas. Foram pouco mais de 12 mil pagantes nesta quinta-feira. Triste. Ainda sem o velho Mário Filho renovado pela décima vez (dizem que em abril vai ser reaberto de qualquer jeito, mas, quem acredita?), a casa desta vez foi o Engenhão - como nos últimos anos.

Clássico foi bom, apesar de horário não tão bom assim
Clássico foi bom, apesar de horário não tão bom assim
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Mas a primeira pergunta é: quem será que teve a ideia de marcar o clássico dos milhões para uma quinta, às 19h30 (de Brasília)? Hora de tudo, menos de futebol. E muito menos de um clássico dessa altura, dessa importância. Clássico que chegou a arrancar do ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, a frase de que era mais importante vencer o Flamengo do que conquistar um título.

Parece faltar interesse ao futebol carioca de se valorizar, de voltar a ser forte. "O que leva a Federação de Futebol do Rio de Janeiro a marcar um jogo para essa hora?",  perguntou o técnico Dorival Junior antes de a bola rolar. Bom, se nem ele que é técnico de um dos envolvidos sabe, imagine o torcedor.

O clássico que já possuiu números expressivos e jogos maravilhosos com Zico, Roberto Dinamite, Romário (para os dois lados), Bebeto (idem), Edmundo (mais paro o lado do Vasco), hoje teve que se contentar com Hernane, com Jhon Cley, Nixon e Abuda. E foi ruim? Pelo contrário. Contra tudo e contra todos, foi muito bom jogo. Não vai entrar para a história, porque no ano que vem ninguém vai se lembrar desse jogo, encaixotado em uma rodada de Taça Guanabara em uma quinta de janeiro.

Um golaço de Cléber Santana, outro de Rafinha, outro golaço ainda de Dakson, ótimas defesas do Felipe e, claro, as falhas. Naturais de dois times que não empolgam o torcedor, mas que para uma quinta, às 19h30, em um campeonato tão sem graça, e de um jogo que não se esperava grande coisa, foi até dos mais divertidos. Afinal, não é todo dia que se tem seis gols em um clássico - vitória do Flamengo por 4 a 2. Imagina se fosse em um domingo de sol, de Maracanã, tipicamente carioca? Um sonho que fica adiado para 2014.

Fonte: Terra
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