Ferj admite Araújo impedido em empate; súmula dá gol a Nixon

A Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) divulgou nota no final da manhã desta segunda-feira para dar um veredicto a respeito do gol irregular de Márcio Araújo no clássico deste domingo entre Flamengo e Vasco. O gol do volante nos acréscimos do clássico assegurou o empate por 1 a 1 e, por consequência, o título do Campeonato Carioca ao clube rubro-negro.

Na nota, a Ferj diz que o gol do Flamengo foi dado a Nixon, em condição legal, ao invés de Márcio Araújo. A súmula do clássico, no entanto, ainda não foi divulgada no site da entidade.

Notícias relacionadas

Jogadores que não viajaram para a Bolívia treinam no Ninho do Urubu

Bolívar x Flamengo: onde assistir, escalações e arbitragem

Flamengo chega com desfalques para enfrentar o Palmeiras no Allianz Parque

Veja o gol que deu o 33º título carioca ao Flamengo:

• ASSISTINDO

  
  Veja o gol que deu o 33º título carioca ao Flamengo
• ASSISTINDO

  
  CBF anuncia que vencedor da Copa do Brasil receberá R$ 100 mi; veja os confrontos da 3ª fase
• ASSISTINDO

  
  Matheus Gonçalves, do Flamengo, recupera carro e medalha após assalto no RJ: 'Livramento'
• ASSISTINDO

  
  Léo Pereira, do Flamengo, viraliza ao se fantasiar de Thor em aniversário do filho

Ainda segundo o texto, “após a revisão do lance por vários ângulos com o auxilio de diversas câmeras”, a federação reconheceu um equívoco ao apontar o atacante como autor do gol. De quebra, ainda admite que Márcio Araújo – “o real autor do gol”, segundo o comunicado – estava “em posição irregular”.

“A Comissão não tem como discordar que, apesar do grau de dificuldade do lance, o real autor do gol estava em posição irregular, elucidada com os recursos da tecnologia”, afirmou a Ferj. No entanto, o texto não aponta possíveis alterações no resultado do clássico.

Confira a nota divulgada pela Ferj:

“Em relação ao gol do CR Flamengo, a Comissão de Arbitragem, vendo e revendo o lance através do replay, uma vez mais se depara com os limites da capacidade de percepção do ser humano em determinados, difíceis e duvidosos lances, cuja demonstração, à luz da tecnologia, são insuficientes para decisões induvidosas e geradores de equívocos irreparáveis que poderiam ser evitados se para a modalidade futebol fossem desenvolvidos, permitidos e implantados métodos de diagnóstico mais precisos e capazes de auxiliar os árbitros em suas decisões.”

“No caso em questão somente após a revisão do lance por vários ângulos com o auxilio de diversas câmeras permitiu distinguir a autoria do gol, equivocadamente atribuída ao atleta Nixon (em posição regular). Face ao exposto a Comissão não tem como discordar que, apesar do grau de dificuldade do lance, o real autor do gol estava em posição irregular, elucidada com os recursos da tecnologia.”