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América-RJ volta a vencer após desaparecimento do "diabinho"

25 mai 2015 - 14h50
(atualizado às 15h11)
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O América-RJ voltou a vencer na Série B do Campeonato Carioca. São três vitórias seguidas. Mas os resultados não têm relação apenas com o desempenho dos jogadores. Os torcedores americanos brincam que há dois fatores com influência direta na reabilitação do time. O diabinho, o mascote do clube, está desaparecido desde o último fracasso (0 a 0 contra o Duque de Caxias, em 13 de maio, em Mesquita), e a equipe trocou o uniforme vermelho pelo branco.

“Bastou o mascote sumir e voltamos a vencer. Eram seis jogos sem vitória. Ninguém sabe onde ele foi parar. Há relatos de que o ‘coisa ruim’ foi raptado e enterrado num terreno ao redor do estádio do clube. Outro torcedor contou que viu alguém atirá-lo na linha do trem, depois do empate com o Duque”, contou Carlos Costa, de 54 anos, o idealizador do mascote.

Darlan comemora gol na vitória mais recente do América-RJ
Darlan comemora gol na vitória mais recente do América-RJ
Foto: Divulgação

Ele ficou tão irritado com aquele empate que se esqueceu de recolhê-lo. O torcedor que dava vida ao símbolo do clube teria deixado a fantasia no gramado, à beira do vestiário do América, e também não soube de seu paradeiro.

O sumiço do mascote, no entanto, não tem incomodado jogadores e torcedores do clube. De acordo com o supervisor do América, Wagner Tardelli, o diabinho não era bem visto por alguns atletas. Carlos Costa vai mais além. Ele disse que o atual senador Romário, um dos mais ilustres torcedores do América, lhe pediu pessoalmente que não o pusesse em contato com o símbolo.

“Já me perguntaram se eu vou fazer outro diabinho. Não vou. Nem o Romário quer saber dele. Sem o diabinho, estamos na liderança do nosso grupo (B) no Carioca e vencendo jogos com gols nos últimos minutos”, comentou Carlos Costa. Depois do tropeço na estreia do returno, o América venceu Barcelona (4 a 0), Olaria (3 a 2, com um gol aos 40min do segundo tempo) e Barra da Tijuca (2 a 1, com um gol aos 44min do segundo tempo).

O diabinho esteve presente no campo do América em três semifinais seguidas de primeiro turno do Carioca da Série B. Em 2013, derrota para a Cabofriense. Em 2014, novo revés, contra o Olaria; e no mês passado, mais uma derrota, para o Americano.

Já no primeiro jogo do returno, o do empate com o Duque, o diabinho foi vaiado por parte da torcida e estendeu a mão em vão para cumprimentar alguns jogadores. A partir de então, ao sair de cena, tudo mudou no clube, incluindo o pedido de jogadores a favor da camisa branca, o segundo uniforme do América.

Foi assim nas últimas três partidas. Vem dando certo. O próximo jogo do América vai ser no sábado, contra o Angra dos Reis, em casa. Novamente de branco e sem o diabinho. Momento adequado para que a torcida americana leve para o estádio a faixa, presente em quase todos os jogos do clube, com a qual faz um apelo à intervenção divina: “Deus salve o América“.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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