Leia a história dos 11 maiores dos 100 anos do Inter
Escolher 11 nomes em 100 anos de história é uma missão quase impossível. Ainda assim, o Terra conta, na semana especial do centenário do Internacional, quais foram os prováveis melhores jogadores que vestiram a camisa colorada.
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É o primeiro texto de uma série de especiais que o Terra publica a partir desta terça-feira a respeito dos 100 anos do Sport Club Internacional.
Leia um pouco mais sobre cada um dos ídolos:
Manga - goleiro
Um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, Manga construiu parte de sua brilhante trajetória com a camisa do Inter. Camisa 1 da equipe bicampeã brasileira de 75-76, formou uma das maiores defesas que o clube já teve, com Cláudio, Figueroa, Marinho Peres e Vacaria. Ágil e discreto, ele era elástico embaixo dos paus e ainda causou polêmica, depois, quando se transferiu para o Grêmio, quebrando um acordo informal entre os clubes de não contratar jogadores do rival.
Paulinho - lateral-direito
Lateral-direito do Rolinho, time que sucedeu o Rolo Compressor, Paulinho é escolha praticamente unânime entre os jogadores de sua posição que já vestiram a camisa do Inter. Tricampeão gaúcho em 51-52-53, foi reserva de Djalma Santos na Copa de 54 e se destacava, sobretudo, por seu marcante senso de liderança, o que lhe valeu o apelido de Capitão Piranha.
Gamarra - zagueiro
Durante três temporadas no Beira-Rio, Gamarra conseguiu parte da idolatria que Figueroa teve nos anos 70. Em um momento difícil da história do clube, o paraguaio se transformou em liderança técnica e moral sobre o grupo, tendo vencido o Campeonato Gaúcho de 1997, impedindo o tricampeonato de um Grêmio muito superior. Deixou o clube em seguida, mas ficou marcado para sempre.
Figueroa - zagueiro
Se o chileno Figueroa é um dos maiores zagueiros de todos os tempos, isso se deve principalmente ao que ele fez com a camisa do Internacional entre 1971 e 76. Autor do gol do primeiro título brasileiro da história colorada, jamais perdeu um Gre-Nal e foi três vezes eleito o melhor jogador da América do Sul. Ainda trabalhou como técnico e dirigente e se declara gaúcho e colorado de coração.
Oreco - lateral-esquerdo
Reserva de Nílton Santos na Copa de 58, Oreco fez história nos anos anteriores como o lateral e quarto-zagueiro do Internacional, em que conquistou cinco títulos gaúchos com o Rolinho, sucessor do Rolo Compressor. Sua história ainda registra mais uma passagem marcante, pelo Corinthians, depois de deixar o Rio Grande do Sul.
Carpegiani - volante
Gaúcho de Erechim, é um dos pratas da casa que mais deram certo na história do Inter, que defendeu em oito temporadas. Técnico, inteligente e elegante, formou com Falcão e Caçapava o meio-campo mais marcante nos 100 anos do clube. Antes de se transferir ao Flamengo, em que também fez história, venceu dois títulos brasileiros e sete gaúchos. Ainda se transformou em um vitorioso treinador.
Falcão - volante
Há quem diga que se trata do principal jogador do Inter em todos os tempos e é provável que seja verdade. Paulo Roberto Falcão já era titular do clube aos 19 anos e foi o protagonista dos principais momentos da história colorada. É um dos poucos que participaram dos três títulos brasileiros, tendo atuações contra o Atlético-MG em 79 e Palmeiras em 76, ambas semifinais dos nacionais, que até hoje são lembradas. Fez história ainda na Seleção Brasileira e com a camisa da Roma.
Fernandão - meia
As duas taças mais reluzentes da sala de troféus do Inter foram levantadas por Fernandão, mas não é só. O capitão estreou fazendo gol em Gre-Nal com a camisa colorada e rapidamente construiu uma relação de muito afeto com os torcedores. Sua liderança e personalidade foram tônicas das quatro temporadas a serviço do clube com o qual, além do Mundial de Clubes e da Libertadores, venceu a Recopa Sul-Americana, a Copa Dubai e dois Campeonatos Gaúchos. Centroavante e meia, alia o faro de gol com uma técnica e visão de jogo impressionantes.
Valdomiro - atacante
Jogador com mais partidas disputadas na história do Internacional, o ponta Valdomiro esteve em campo em todos os oito títulos gaúchos consecutivos, de 69 a 76, marca inatingível em todo o Rio Grande do Sul. Em mais de 800 jogos com a camisa colorada, ficou marcado como um jogador dedicado, além de exímio cobrador de faltas. Em 1980, deixou o Inter depois de 11 anos para jogar na Colômbia, mas já retornou no ano seguinte e venceu seu décimo estadual em 82.
Carlitos - atacante
Jogador mais efetivo do Rolo Compressor, Carlitos é o maior artilheiro da história do Inter, com a qual anotou 485 gols entre 39 e 51. No período, venceu dez títulos gaúchos e jamais vestiu uma camisa além da colorada, o que reforçou sua identificação com o Inter. Em seu currículo, ainda registra 42 gols em Gre-Nais e a marca de jamais ter desperdiçado um pênalti na carreira.
Tesourinha - atacante
Se Carlitos foi o mais efetivo, não há dúvidas de que Tesourinha era o mais virtuoso do Rolo Compressor. Ponta habilidoso e driblador, ele ganhou comparações com Garrincha e só não jogou a Copa de 50 em razão de uma lesão de última hora. Dono de oito títulos gaúchos, ainda foi vendido ao Vasco e, no fim da carreira, chegou a jogar rapidamente no Grêmio. O que não tira seu brilho no Inter, onde está ao lado de Falcão e Figueroa entre os maiores de todos os tempos.
Na quarta-feira:
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