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Ministro minimiza falhas em arenas e se esquiva sobre aumentos dos gastos

7 fev 2013 - 17h02
(atualizado às 17h52)
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<p>Ministro ainda cobrou obras de mobilidade urbana no Rio Grande do Sul para Mundial de 2014</p>
Ministro ainda cobrou obras de mobilidade urbana no Rio Grande do Sul para Mundial de 2014
Foto: Daniel Favero / Terra

O Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse, durante sua passagem por Porto Alegre para vistoria das obras para a Copa de 2014, que o aumento do custo dos estádios que serão utilizados para o evento foram explicados pelos responsáveis pelas obras. Segundo dados disponíveis no Portal da Transparência do Governo Federal, os valores estão 62% maiores que os previstos quando foi assinada a primeira matriz de responsabilidade.

“As razões do aumento dos custos estão explicadas pelos detentores dos direitos e pelos proprietários dos estádios”, disse o ministro, contestando o levantamento que aponta os estádios mais caros. Segundo ele, muitas das obras são privadas, de responsabilidade estadual, e o governo federal apenas financia a construção com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

O ministro visitou as obras da Arena do Grêmio, que servirá como campo de treinamento, e do estádio do Beira-Rio, que será o campo principal da competição em Porto Alegre. Sobre o acidente com a avalanche gremista na última quarta-feira, Rabelo disse que “foi um acidente sobre o qual as autoridades locais devem procurar investigar para assegurar a diversão e segurança do torcedor”.

Ele falou que o estádio gremista ainda precisa de intervenções e mobilidade urbana nos arredores, e se disse satisfeito com o que ouviu do Internacional sobre o andamento das obras. “Um estádio que está com as obras em dia, otimismo do clube e dos engenheiros responsáveis pela obra”, afirmou.

Segundo ele, ainda ocorrerá uma reunião com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, na qual conversarão sobre o andamento das obras de mobilidade, no entanto, o ministro disse que essa intervenções não são uma das prioridades apontadas pela Fifa, mas afirma que “estão em curso, nenhuma depende de licitação, tampouco não são obras muito complexas".

Rebelo afirmou ainda que o caso do Mineirão, multado em mais de R$ 1 milhão, o mais difícil foi feito. “Eles entregaram um estádio com bares, restaurantes, bebedouros... Mas a operação não esteve à altura do estádio e do espetáculo. Por isso , o governo de Minas Gerais multou a operadora para que isso não se repita e para que tenhamos capacidade de fazer o óbvio, para tratar o torcedor com o deve, desde a venda dos ingressos”, disse.

Fonte: Terra
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