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Equilíbrio de forças marca final entre Goiás e Atlético-GO

6 abr 2014 - 07h51
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Goiás comemorou bicampeonato sobre o Atlético-GO em 2013
Goiás comemorou bicampeonato sobre o Atlético-GO em 2013
Foto: João Paulo Di Medeiros / MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra

Empate. Esse é o resultado mais provável para o clássico entre Atlético-GO e Goiás, neste domingo, válido pela primeira final do Campeonato Goiano. Pelo menos tem sido assim nos últimos anos com o equilíbrio de forças dando o tom da disputa entre os clubes que decidem o Estadual pela quarta vez consecutiva.

Os números comprovam essa igualdade nos últimos anos. O retrospecto recente é de sete empates nos últimos sete encontros. Desde que o Atlético-GO voltou para a primeira divisão do Campeonato Goiano, em 2006, as equipes se enfrentaram 30 vezes, sendo duas pelo Campeonato Brasileiro da Série A e o restante no Estadual. O Goiás tem uma ligeira vantagem.

O resultado que predomina é o empate. O clássico saiu sem vencedor em 13 oportunidades. O lado esmeraldino saiu vitorioso em dez jogos, enquanto o atleticano em sete. Até a diferença de saldo de gols do duelo é pequena. Em 30 jogos, o ataque do Goiás balançou as redes 39 vezes. Do outro lado, o do Atlético-GO marcou 34.

<p>Atlético-GO comemorava seu primeiro e único bicampeonato em 2011</p>
Atlético-GO comemorava seu primeiro e único bicampeonato em 2011
Foto: Carlos Costa / Futura Press

Além de equilíbrio de forças, Atlético e Goiás dominam completamente o futebol goiano desde 2006. O único intruso foi o Itumbiara, que se sagrou campeão em 2008 ao bater Atlético-GO na semifinal e Goiás na final. Nos outros anos, ou deu Goiás ou Atlético, com vantagem para a equipe esmeraldina.

Goiás e Atlético-GO protagonizaram as finais de 2006, 2007, 2009, 2011, 2012 e 2013. O lado verde conseguiu levar o troféu quatro vezes (2006, 2009, 2012 e 2013), enquanto os rubro-negros levaram a melhor em duas oportunidades (2007 e 2011).

O goleiro Márcio esteve presente em quase todas as finais desde que chegou ao clube no início de 2007. Participou da campanha de 2012, mas uma lesão na panturrilha o tirou dos jogos finais. Naquela edição, o Atlético-GO tentava o tri inédito, mas sucumbiu diante do rival, que levantou a taça após dois empates. O veterano jogador comentou essa equivalência de forças e explicou que o time que quiser levar o troféu terá que apresentar algo mais.

"Para desequilibrar você precisa estar concentrado e pronto para sempre fazer o melhor. Mas realmente existe um equilíbrio muito grande, um respeito de ambas as partes e não acredito que seja diferente nessas finais. Para acontecer esse desequilíbrio é preciso fazer algo a mais, não só por ser um clássico, mas um clássico na final. Acho que esse algo a mais será o ponto de desequilíbrio", analisou.

Estreante no Campeonato Goiano, o técnico Claudinei Oliveira observou o grau de competitividade no clássico contra o Atlético-GO e aponta tradição e peso das camisas para explicar o equilíbrio.

"O equilíbrio é por serem clássicos. O Vila Nova, por exemplo, foi rebaixado e ganhou um do Atlético-GO e perdeu um, empatou com a gente e perdeu o outro. São clássicos, o equilíbrio está aí, no peso da camisa, no histórico dos confrontos, sempre será equilibrado", comentou.

"São sete empates, se a gente empatar mais duas seremos campeões, esperamos que não seja dessa forma, esperamos que a gente tenha mais tranquilidade do que ter que correr até o último minuto do último jogo com o risco de sofrer o gol e perder o título", frisou.

Se o empate persistir neste e no próximo domingo, o Goiás será campeão. Resta ao Atlético-GO desequilibrar esse confronto, quebrar um tabu de 11 jogos diante do rival para voltar a levantar o título diante de um adversário que tem sido tão parelho nos confrontos.

Fonte: MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra
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