PUBLICIDADE

Campeonato Mineiro

Patrocínio Logo do patrocinador

Falta de água e bares fechados; novo Mineirão já sofre com problemas

4 fev 2013 - 09h09
(atualizado às 09h48)
Compartilhar
Exibir comentários

Se o Mineirão agradou muito aos clubes, os torcedores não ficaram tão contentes assim. Para o clássico Cruzeiro x Atlético-MG, no qual o clube celeste saiu vitorioso por 2 a 1, pelo Campeonato Mineiro, na reabertura do novo estádio, muitos problemas foram detectados, entre eles a falta de água para a torcida, bares fechados e falta de estrutura nos banheiros.

Torcedores comemoram durante a partida, mas sofreram com carências do novo Mineirão
Torcedores comemoram durante a partida, mas sofreram com carências do novo Mineirão
Foto: Imprensa MG / Divulgação

Logo na chegada ao estádio, bastante dor de cabeça. Por conta de uma decisão da Minas Arena, empresa que administra o Mineirão, os portões dos estacionamentos foram abertos apenas às 14h (de Brasília), algo que complicou o transito na região. O problema de acesso era visível também em todas as ruas que contornam o campo. Além disso, alguns torcedores também reclamaram do transporte coletivo.

Dentro do Mineirão, novos problemas. O novo estádio é dividido por setores. No anel superior, porém, a divisão não aconteceu, e torcedores que pagaram mais caro ficaram juntos aos que gastaram menos com o bilhete de entrada.

Outra situação grave foi a falta de estrutura. No intervalo, acabou a água. Além disso, bares fechados dificultaram a vida do torcedor. Com isso, quem sentiu fome ou sede teve que recorrer aos vendedores ambulantes. No entanto, quem seguiu essa opção encontrou preços salgados: R$ 6 por uma lata de refrigerante, R$ 4 por um copo pequeno de água, R$ 7 por um salgado e R$ 12 pelo tropeiro.

Apesar dos problemas, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, afirmou que tudo vai ser corrigindo aos poucos. "Até agora só ouvi elogios. Mas é evidente que, em uma obra deste tamanho, tenhamos um processo de aperfeiçoamento ao longo do tempo. Nos próximos meses até a Copa das Confederações, teremos ajustes. Encaro de forma natural esses imprevistos, mas vamos acertar todos os detalhes, é natural pelo tamanho do estádio".

Anastasia fez questão ainda de lembrar que a obra foi entregue a tempo e disse que, se tivesse atraso, os transtornos seriam maiores. "Estamos tranquilos, o importante é que entregamos no prazo previsto. Se tivéssemos atrasado e entregado em cima da hora, teríamos muito mais problemas", finalizou.

Fonte: Especial para Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade