Atlético-PR planeja grama sintética na Arena em 2016
Clube paranaense vai aguardar a forma que gramado reage com o teto retrátil
Desde o ano passado, o Atlético-PR pretende ter outra inovação no futebol brasileiro: a instalação da grama sintética em seu estádio. Previsto para este ano, o clube agora adiou a proposta para 2016.
A diretoria rubro-negra quer esperar mais um ano ainda para testar a adequação do teto retrátil, que está pronto e teve seu funcionamento testado nesta quinta-feira, na Arena da Baixada. Sem a necessidade de receber luz natural, a “tampa do Caldeirão” poderia permanecer fechada, já que existe um aparelho no estádio para iluminação artificial.
“Nós estamos fazendo alguns estudos, não temos nem tempo hábil. O cronograma e o calendário de 2015 não permitem pensar nisso agora. Mas vamos ver como o nosso gramado reage diante de mais esse sombreamento (do teto retrátil) para ver se no futuro será necessário ou não a instalação do gramado sintético”, explica Mario Celso Petraglia, presidente atleticano.
Em novembro do ano passado, o time paranaense consultou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Fifa para ver a possibilidade. O mandatário rubro-negro espera que, assim que tiver dinheiro para isso, a grama sintética será colocada na Arena. “Nós estamos trabalhando, já temos certa autorização da Fifa e da CBF”, completa.
A grama base plantada na Arena da Baixada, atualmente, é do tipo Bermuda Tifgrand, combinada com o tipo Ryegrass, indicadas para o clima paranaense. O gramado foi preparado para a Copa do Mundo em uma fazenda da cidade de Santo Antônio da Patrulha – a 70 km de Porto Alegre. Entretanto, durante a disputa do Campeonato Paranaense, o estado dele está a cada dia pior.