Casagrande muda departamento de futebol do Paraná
Três profissionais chegam ao clube para substituir recentes saídas
O novo presidente do Paraná, Luiz Carlos Casagrande, tomou posse oficialmente na sexta-feira, mas iniciou uma série de mudanças já na quarta-feira, um dia após Rubens Bohlen renunciar, como era esperado. O departamento de futebol está sendo todo reformulado.
Ainda na terça-feira passada, o superintendente Marcelo Nardi foi o primeiro a renunciar. No dia seguinte, a direção se reuniu com o gerente Marcus Vinicius e e o supervisor Fernando Leite para confirmar seus desligamentos, já que se manifestaram a favor do ex-presidente durante a turbulência política. A rescisão e os débitos passados, inclusive, foram pagos na hora através de Carlos Werner, que voltou a cuidar oficialmente das categorias de base no final de semana.
Somente o técnico Luciano Gusso, que também apoiou Bohlen, que continuou no cargo. Em sua primeira entrevista coletiva como mandatário paranista, Casinha garantiu a permanência do treinador até a Série B e, por ter amizade com Werner, ganhou um voto de confiança. “Foi coordenador da base, do profissional e tinha trabalhado em outros times. A intenção é mantê-lo”, justifica Casagrande.
Assim, a reformulação está sendo feita apenas nos bastidores da bola. No mesmo dia da entrevista, o mandatário paranista confirmou o retorno de Durval Lara Ribeiro, na superintendência, que já viajou no final da semana para monitorar possíveis reforços visando o Campeonato Brasileiro.
Para ser o braço direito de Ribeiro, o ex-jogador Fernando Miguel, revelado nas categorias de base do Paraná no início dos anos 2000, vai ajudar Vavá e está no interior da Bahia com a delegação para a estreia da Copa do Brasil nesta quarta-feira, às 20h30, contra Jacuipense.
Para completar o trio, o atual técnico do Rio Branco, Edson Neguinho, aguarda liberação do time para voltar a trabalhar no clube. Acumulando função de gerente e treinador no time do litoral paranaense, Neguinho assume a gerência de futebol. Entre 1991 e 92, como jogador, e de 2003 a 2006, o futuro dirigente tricolor foi técnico das categorias de base e auxiliar-técnico do time principal, chegando a assumir interinamente o time no Campeonato Paranaense de 2004, quando disputou o Torneio da Morte.