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Empate paranista gera desabafos e protestos na Vila Capanema

13 mar 2013 - 21h52
(atualizado às 23h30)
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"Olha esse gramado, que coisa ridícula isso aí". O desabafo do volante Ricardo Conceição foi apenas um dentre muitos na saída do Paraná Clube do gramado após o empate em 1 a 1 diante do Toledo Colônia Work, pela segunda rodada do returno do Campeonato Paranaense. A justificativa, no entanto, parece não ter convencido o torcedor, que protestou e tentou invadir cabines de transmissão e camarotes da diretoria na Vila Capanema.

O meia Luisinho, que entrou na segunda etapa, tentou ponderar um pouco e minimizou o verdadeiro lamaçal em que se transformou o gramado com a chuva na capital paranaense. "Acontece, agora é pensar na próxima partida. Foi um jogo dificil, vários complicadores, o gramado muito ruim. Mas é ruim para nós e para eles também", avaliou.

Enquanto isso, o volante Zé Luis refutava qualquer acusação de corpo mole por falta de pagamento, mas admitiu que o time não rendeu. "Problemas financeiros a gente tem a muito tempo, todo mundo sabe. Sempre jogamos com dois, três meses atrasados, mas sempre procuramos jogar. Mas o campo não ajudou e a equipe não jogou bem", resumiu.

Um dos mais experientes do grupo, o meia Lúcio Flávio desconversou sobre os problemas financeiros, mas não deixou de atacar o gramado, que já havia sido assunto durante a semana. "Nesse momento não temos que falar sobre coisa que não são as melhores agora. Temos que falar o que não fizemos. Não tivemos o merecimento para a vitória. Não conseguimos jogar bem e, em função da chuva, piorou ainda mais o estado do gramado", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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