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Campeonato Paranaense

Max representa o espírito de superação do Maringá

Para ficar com o título do Campeonato Paranaense de 2014, uma das principais apostas do Maringá é no sistema ofensivo. O cérebro do ataque do time é o meia Max, um dos destaques da competição.

13 abr 2014 - 07h52
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Para ficar com a taça, o Maringá precisa de uma vitória simples sobre o Londrina, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Willie Davis. Para isso, o técnico Claudemir Sturion promete um time ofensivo. Um retorno certo é o de Max, que vai ter a responsabilidade de municiar os artilheiros Cristiano e Gabriel Barcos. "É sem dúvida alguma a melhor fase da minha carreira. Vivo um momento muito bom", reconheceu o meia, de 29 anos.

Mas para alcançar a boa fase, Max teve que deixar para trás muita coisa. A história do atleta é de pura superação e muito amor ao esporte. O primeiro empecilho da carreira do atleta foi há 12 anos, quando ele teve que largar o futebol. "Tive uma filha, por isso precisei abandonar a carreira ainda nas categorias de base para arranjar outro trabalho para pagar pensão", afirmou.

Depois para voltar, Max teve dificuldades por não ter se profissionalização. "Além disso, nunca joguei em um clube grande nas categorias de base. Isso causava muita desconfiança", recordou o atleta.

Veja os gols de Londrina 2 x 2 Maringá pelo Paranaense:

O caminho adotado por ele foi no futebol amador. O bom rendimento rendeu a ele a sonhada chance no futebol profissional e quando a coisa começou a engrenar veio um novo banho d'água fria. "Eu estava no Rio Branco-PR, fiz um bom estadual e fui atuar no interior carioca. Mas no primeiro treino no novo clube tive uma grave contusão. Passei por uma cirurgia, fiquei sem jogar e não recebi um salário sequer", revelou.

Mas o pior ainda estava por vir. Após se recuperar da cirurgia, Max acertou com o Corinthians-PR (atual Jota Malucelli). "Essa foi a pior fase, pois eu estava sem ritmo de jogo por ter ficado parado por causa da lesão e não tinha espaço. Estava muito triste e resolvi parar novamente com o futebol", relembrou o atleta.

A retomada na carreira veio somente em abril de 2012, para defender o Metropolitano-SC. "Eu havia largado em maio de 2011. Foi quase um ano sem jogar", afirmou. "Nesse período eu trabalhei de leiteiro, caminhoneiro e vendedor de móveis para me sustentar", complementou.

Mesmo com tantas dificuldades, Max não teve coragem de recusar a proposta do clube catarinense. "Até fiquei meio assim, passou muita coisa pela minha cabeça. Mas o sonho falou mais alto", complementou.

Logo após o bom rendimento com a camisa do Metropolitano-SC, o meio-campista acertou com o Maringá, em 2013. O atleta já foi um dos destaques do time que foi campeão da Divisão de Acesso do ano passado e agora brilha no Campeonato Paranaense.

"Quero muito esse título, quero dedicá-lo às pessoas que sempre acreditaram em mim. Quero ser um motivo de orgulho para a minha família", prometeu o jogador.

Devido a tudo isso, Max afirmou que para ele o momento é ainda mais especial. De quebra, garantiu que a força de vontade é o diferencial do Maringá. "Não existe vaidade, é um por todos e todos por um. A nossa marca é o espírito de superação", finalizou o meia.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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