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Paraná estreia desfalcado por não registrar atletas no BID

Apenas um dos nove reforços teve seu nome publicado até 19h desta sexta-feira

30 jan 2015 - 23h57
(atualizado em 31/1/2015 às 00h07)
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Lúcio Flávio, 35 anos, renovou com o Paraná e teve seu nome publicado no sistema
Lúcio Flávio, 35 anos, renovou com o Paraná e teve seu nome publicado no sistema
Foto: Paraná Clube / Divulgação

O técnico Luciano Gusso tem problemas para escalar o Paraná para a estreia no Campeonato Paranaense diante do Prudentópolis neste sábado, às 19h30, no Estádio Durival Britto e Silva. O departamento de futebol conseguiu registrar apenas um dos nove reforços para a temporada.

Somente o ala esquerdo Bruninho foi regularizado e teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID). O meio-campista Lúcio Flávio, que renovou o contrato, também terá condição de atuar. O restante, que precisava regularizar até às 19h desta sexta, não aconteceu.

Dois deles, aliás, eram titulares. Os atacantes Rossi e Rodrigo Tosi formariam o trio de ataque com Carlinhos, mas não vão poder atuar. Além deles, os laterais Arilton e Adriano, o volante Marcos Paulo, o meia Lucas Sotero e o atacante Paulo Henrique não ficam à disposição da comissão técnica. “Louco pra jogar e meu nome não aparece no BID”, reclamou Rossi no Twitter, no final desta noite.

Com isso, o esquema de 4-3-3 treinado durante a pré-temporada teve que ser alterado para o 4-4-2. Assim, o Paraná vai a campo com: Marcos; Ricardinho, Cleiton, Renan e Bruninho; Jean, Ricardo Conceição, Leandro Vilela e Lúcio Flávio; Carlinhos e Yan Phillipe.

Reclamação

O novo sistema de registros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está dando dor de cabeça neste início de ano. Dirigentes do interior, como Cascavel, Rio Branco e Foz do Iguaçu, também relataram dificuldades para registrar jogadores e criticaram o modelo. Entretanto, a culpa também passa pela Federação Paranaense de Futebol (FPF).

A entidade paranaense ainda faz parte do processo de registro, algo que não é mais recomendado pela CBF, que prefere a relação direta com o clube. Para entender a logística, cada filiado possui acesso restrito ao sistema e preenche o cadastro do atleta no site da entidade máxima do futebol e mais o cadastro da FPF. Após esse processo, os clubes ainda têm de levar documentos autenticados de cada atleta.

A média para registrar cada jogador, de acordo com ex-funcionários ouvidos pela reportagem, é de 1h. Os times do interior, por exemplo, costumam registrar a equipe toda. Assim, pela burocracia, os clubes acabam prejudicados.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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