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Campeonato Paulista Série A2

Chamusca pede atacantes para "administrar problemas" na Portuguesa

3 fev 2013 - 09h04
(atualizado às 09h37)
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A saída de Kempes para o futebol japonês criou mais um problema para o técnico Péricles Chamusca escalar a equipe da Portuguesa. Atualmente, o comandante dispõe de apenas duas opções no setor: o contestado Diego Viana e o garoto Michel, que estreou neste ano, no Paulistão da Série A2. Usando Héverton e Henrique improvisados, a Lusa busca reforços para enfim convencer e entrar na briga pelo acesso à elite paulista.

Assustada com os valores pedidos pelo atacante Diogo, revelação da base da Lusa e jogador do Olympiakos, da Grécia, desde 2008, a diretoria ainda busca um jogador de frente e estuda se vale a pena o esforço para repatriar um antigo ídolo. Para Chamusca, que preferiu não citar nomes após o empate sem gols com o Comercial de Ribeirão Preto, a única certeza é a necessidade de reforços para o ataque, tanto na função de velocidade quanto de conclusão.

"Vamos trazer jogadores que cheguem pra jogar. A gente vai fazer o mais rápido possível, porque perde um, perde outro e não tem reposição", bradou Péricles, consciente das dificuldades da diretoria em trazer jogadores para a segunda divisão estadual: "A diretoria sabe da necessidade de investimento para ter jogadores de qualidade. Aguardamos definições em busca de uma tranquilidade maior, porque precisamos passar por uma competição difícil e administrar problemas".

Após se salvar do rebaixamento para a Série B do Brasileirão, a Portuguesa perdeu seis titulares - Dida, Gustavo, Léo Silva, Boquita, Ananias e Bruno Mineiro -, e contratou apenas quatro jogadores. Além dos experientes Corrêa, Souza e Moisés Moura, apenas o meio-campista Rafael Chorão chegou como reforço. A partir da próxima semana, pelo menos mais um reforço é esperado no Canindé.

"Somos o maior investimento da Série A2, mas precisamos de grupo. Se você olhar, são 19 partidas em 60 dias, uma situação humanamente impossível para um time jogar tudo. Vamos fazer valer nossa capacidade de investimento. É um momento de transição, porque agora a equipe ganha fôlego para investir. A diretoria está correndo e eu tenho que entender", garantiu o experiente treinador, sem temer a pressão e as vaias da torcida.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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