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Aplaudido, Valdivia conduz Palmeiras e ganha elogios de Kleina

31 jan 2013 - 22h42
(atualizado em 1/2/2013 às 09h20)
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A exemplo do que acontece na derrota do Palmeiras para o Penapolense por 3 a 2, Valdivia foi um dos destaques alviverdes na vitória por 3 a 0 desta quinta-feira sobre o São Bernardo, pelo Campeonato Paulista. Questionado pela torcida no início do mês, o chileno criou jogadas, ajudou na marcação e até mesmo marcou o seu gol – o segundo no jogo, realizado no Estádio do Pacaembu. Substituído, deixou o campo muito aplaudido pela torcida.

Valdivia foi titular, e Palmeiras venceu São Bernardo por 3 a 0
Valdivia foi titular, e Palmeiras venceu São Bernardo por 3 a 0
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Aos poucos, o chileno vai mostrando ser capaz de jogar o futebol que o transformou em ídolo alviverde em 2008. Ao marcar seu gol, correu para abraçar o técnico Gilson Kleina, e só depois sorriu e apontou para a torcida. Ganhou aplausos e teve seu nome gritado pelos cerca de 5 mil torcedores presentes às arquibancadas. E com Gilson Kleina, o prestígio do camisa 10 se mostra em alta.

“O Valdivia tem uma leitura rápida do jogo. Como ele é de articulação, quando ele recebe a bola, precisa que os jogadores deem a opção para o lançamento, para o drible. Ele faz os passes em profundidade com muita maestria, vamos dizer assim. Nada melhor que você ter duas características no extremo. O Vinícius cai na diagonal, Maikon joga na diagonal, às vezes na paralela. Pela leitura dele, a gente não fica só pelo lado”, analisou Kleina.

A leitura do treinador sobre a atuação de Valdivia explica bem como o Palmeiras construiu a vitória. O chileno se movimentou, marcou e carregou a bola do meio de campo à intermediária. Dali, com frequência, acionou Vinícius na esquerda ou Maikon Leite na direita. Deles, partiam jogadas individuais em direção à área, por vezes substituídas por cruzamentos. Assim, o próprio Barcos ou Valdivia apareciam para atacar o gol de Wilson Júnior.

Satisfeito com o desempenho do chileno, o técnico palmeirense destacou a competitividade de seu jogador. E mais do que isso: viu no camisa 10 uma das figuras de liderança no reduzido elenco do Palmeiras, que começa a temporada com muitos jovens aproveitados na Copa São Paulo de futebol júnior – na competição, o time caiu nas semifinais diante do Santos.

“Isso é do sangue do Valdivia, ser competitivo. É um jogador importante, que tem um recurso ímpar. O fato de ele competir transcende, passa para o companheiro. Ele faz algo que não faz dentro da sua característica”, analisou o técnico. “As pessoas que têm referência e experiência passam exemplos positivos. Isso acontece mais uma vez. A gente está com jogadores jovens, como o Vinícius, o (João) Denoni, o Edilson, quatro ou cinco jogadores de 18 ou 19 anos. Eles têm que se inspirar em jogadores que vão dar exemplo: Valdivia, Barcos, Henrique, Prass.”

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Fonte: Terra
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