Arbitragem sai escoltada e rival cogita favorecimento ao Santos

O árbitro Adriano de Assis Miranda precisou deixar o Estádio Gilberto Siqueira Lopes, em Lins, escoltado pelo policiamento local no empate por 2 a 2 do Linense contra o Santos, nesta quarta-feira. Miranda foi acusado de dar pênalti inexistente no zagueiro Neto, convertido por Miralles aos 9min do segundo tempo, e recebeu duras críticas do meia Gilsinho, destaque do clube do interior na partida, que cogitou favorecimento ao rival.

"Enfrentamos o Santos, não importa se o Neymar não veio. Fato é que o juiz complicou, com certeza. Todos viram que não foi pênalti, mas eles (árbitros) sempre puxam para os times grandes. Time do interior não tem força. A arbitragem acaba com a gente", afirmou o jogador.

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A partida em Lins foi marcada por amplo domínio do time da casa no primeiro tempo, que vencia parcialmente o confronto por 2 a 1, de virada, mesmo após Cícero marcar para o Santos ao 19min.

No início do segundo tempo, já sem o atacante André, substituído no intervalo para a entrada do meia Pinga, o Santos chegou ao empate em pênalti duvidoso.

Ao fim do confronto, os jogadores do Linense se dirigiram ao centro do campo para pressionar o trio de arbitragem responsável, que recebeu intervenção imediata do policiamento local.

Mesmo com o empate, o Santos ainda se mantém como líder do Campeonato Paulista, com 14 pontos. A próxima partida acontecerá no domingo de carnaval, contra o Paulista, no Estádio do Pacaembu.