PUBLICIDADE
Logo do Palmeiras

Palmeiras

Favoritar Time

Ex-diretor nega fragilidade e cogita sindicância por "caso Barcos"

18 fev 2013 - 11h04
(atualizado às 12h10)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Conseglheiro palmeirense questionar argumentos da diretoria na venda do atacante Barcos</p>
Conseglheiro palmeirense questionar argumentos da diretoria na venda do atacante Barcos
Foto: EFE

A transferência do atacante Hernán Barcos para o Grêmio ainda gera controvérsias nos bastidores do Palmeiras. O conselheiro Piraci Oliveira, que era o diretor jurídico na época em que o clube alviverde fez o contrato com o argentino, rebateu a acusação da atual gestão de que o vínculo do jogador no Palestra Itália estava em situação "precária e frágil".

Piraci Oliveira emitiu um comunicado em que questiona o discurso adotado pelo presidente Paulo Nobre e pelo diretor executivo José Carlos Brunoro e ainda cogita abrir uma sindicância no clube para apurar os detalhes da negociação que resultou na saída do atacante.

"Com o passar do tempo, a operação vai se esclarecendo e agora podemos concluir que a saída do atleta foi (para dizer o menos) precipitada, baseada em fatos que não correspondem com a verdade e lesiva a nosso patrimônio", escreveu o ex-dirigente.

Na sexta-feira, Paulo Nobre fez sua primeira declaração sobre o assunto, alegando que o Palmeoras corria "o risco de perder o jogador de forma gratuita" em consequência de falta de pagamentos. No entanto, Piraci Oliveira diverge da posição do atual mandatário, que iniciou sua gestão no dia 21 de janeiro.

"Não havia atraso de salários (em 20/01/2013) passível de perdermos o atleta na Justiça do Trabalho. Não entrarei em mais detalhes para preservar valores e a remuneração, mas o fato é: não é verdadeira a afirmação de que havia risco de obtenção de liminar que o liberasse", acrescentou.

<p>Barcos marcou gol em&nbsp;sua estreia pelo Gr&ecirc;mio, ap&oacute;s contrata&ccedil;&atilde;o surpreendente</p>
Barcos marcou gol em sua estreia pelo Grêmio, após contratação surpreendente
Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA / Divulgação

Responsável pelo departamento jurídico na administração de Arnaldo Tirone, Piraci Oliveira ainda cita o comunicado emitido pelo Palmeiras um dia antes de a negociação ser anunciada, quando o clube negou que estivesse perto de perder o atacante.

"Dias antes de perdermos o atleta, por nota oficial, tanto Brunoro quanto o departamento jurídico assinaram nota dando conta de que ‘não havia risco de perdermos o jogador’. Assim, já aqui temos posição contraditória e, para dizer o mínimo, em uma delas há inverdade", acrescentou.

Por fim, o ex-diretor cobra do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) a averiguação dos detalhes da negociação. "Se isso não for feito, eu mesmo pedirei sindicância", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade