Ex-goleiro do Botafogo-SP, Geninho assumirá o comando do Comercial
28 fev2012 - 20h03
(atualizado às 20h23)
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O Comercial não demorou muito para anunciar o substituto do técnico Márcio Fernandes, demitido na última segunda-feira, e oficializou a contratação de Geninho para o cargo. O experiente treinador é natural de Ribeirão Preto e iniciou a sua carreira como jogador profissional de futebol no arquirrival Botafogo-SP, na década de 1960.
Geninho assumiu a titularidade da meta botafoguense com apenas 17 anos e foi um dos grandes nomes da equipe durante os sete anos que passou defendendo o clube do interior de São Paulo. Após deixar a equipe, o hoje ex-goleiro rodou por diversos times brasileiros e decidiu se tornar treinador ao encerrar a carreira no Novo Hamburgo.
Fora das quatro linhas, Geninho também comandou o Botafogo-SP em 1986, 1991 e 1993. Entretanto, a sua grande passagem pelo futebol brasileiro aconteceu à frente do Atlético-PR e do Corinthians. No time paranaense, o treinador foi responsável por conquistar o Campeonato Brasileiro de 2001, da mesma forma que teve papel decisivo no título do Campeonato Paulista de 2003, vencido pelo clube alvinegro.
Desempregado desde que deixou o Vitória, no ano passado, Geninho terá um grande desafio pela frente. O técnico Márcio Fernandes acabou deixando o Comercial na 17ª colocação estadual, com sete pontos ganhos, correndo sérios riscos de ser rebaixado para a Série A2.Geninho poderá contar com outro atleta formado no Botafogo-SP para tirar a sua nova equipe da incômoda situação. O atacante Leandro, que teve passagens por Corinthians, São Paulo, Grêmio, dentro outros, assinou com o clube nesta semana e deverá ser o principal nome do ataque alvinegro no restante da competição.
Com o sucesso repentino do argentino Barcos em seu ataque - já são quatro gols em cinco jogos -, o Palmeiras torce para que o atleta consiga resolver uma "maldição" antiga no clube: a de um atacante goleador. Desde Alex Mineiro, campeão paulista em 2008, que o time alviverde procura um novo nome para seu ataque. Confira, a seguir, alguns fracassos do ataque palmeirense nos últimos anos:
Foto: Vipcomm / Daniel Ramalho (Especial para o Terra) / Getty Images
Após boa passagem pelo Oeste, onde se consagrou como artilheiro do Campeonato Paulista de 2010, Ricardo Bueno não repetiu as atuações pelo time alviverde e alterna momentos de titular e reserva. Até agora são apenas três gols em 22 partidas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Fernandão até chegou ao Palmeiras brilhando no clássico contra o Corinthians, quando marcou gol e ajudou na vitória contra o arquirrival, mas foi só. Ao todo, são quatro tentos em 24 duelos, além de protestos por parte dos torcedores
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Dinei veio do futebol espanhol ao Palmeiras e quase ficou marcado de forma negativa com o torcedor por um gol feito a favor do time alviverde: contra o Fluminense, que ajudaria o Corinthians a ser campeão brasileiro de 2010. Entretanto, o rival tricolor virou a partida e "salvou sua pele"
Foto: Edson Lopes Jr / Terra
Muito criticado pela torcida, Robert só brilhou quando fez três gols e ajudou a equipe alviverde a derrotar o Santos, de Neymar, por 4 a 3 na Vila Belmiro. Saiu pela porta dos fundos após discussão com o técnico Antônio Carlos Zago
Foto: Djalma Vassão / Gazeta Esportiva
Ewerthon chegou ao Palmeiras com desconfiança, principalmente por seu passado vitorioso no arquirrival Corinthians; não vingou e acabou indo parar no futebol russo, onde também já saiu
Foto: Getty Images
Keirrison teve um início avassalador pelo Palmeiras, com 16 gols em 14 jogos. Caiu de produção, falhou nas partidas decisivas, brigou com a torcida e deixou o clube pela porta dos fundos
Foto: Vipcomm / Divulgação
Adriano Michael Jackson chegou ao Palmeiras credenciado por gols e atuações de gala no Bahia, quando imitava danças do cantor americano ao balançar as redes. No Palestra só brilhou em jogo contra o Comercial-PI, ao marcar quatro gols na vitória por 5 a 1
Foto: Wagner Carmo / Gazeta Press
Obina confirmou seu status de goleador dos clássicos no Palmeiras, com três gols contra o Corinthians. Mas foi só. Querido pela torcida, acabou sofrendo com a má forma física e deixou o clube em seguida
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Miguel subiu aos profissionais com status de promessa da base, mas não vingou, entrou em polêmicas e acabou encostado
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Ídolo, Vagner Love retornou ao clube para continuar sua história escrita em 2004. Fracassou, entrou em rota de colisão com os torcedores e jurou amor ao Flamengo, seu time atualmente
Foto: Daniel Ramalho / Especial para Terra
Contratado para suprir a ausência de um camisa 9, Wellington Paulista nunca conseguiu uma boa sequência de jogos e viu Felipão o escalar mais afastado da área do que de costume. Saiu sem fazer um único gol sequer