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Insatisfeito com rendas, Santos deve tirar 8 jogos da Vila

27 mai 2015 - 07h00
(atualizado às 07h41)
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A diretoria do Santos está insatisfeita com as arrecadações como mandante durante a temporada e deve oficializar já nos próximos dias o remanejamento de alguns jogos. A ideia é atuar cinco partidas em arenas da Copa do Mundo, três delas já estão fechadas, sendo duas encaminhadas para o Estádio Mané Garrinha, em Brasília. Além disso, outros três confrontos serão repassados para o Estádio do Pacaembu. Sendo assim, oito dos 19 jogos como mandante no Campeonato Brasileiro acontecerão longe da Vila Belmiro.

Palco da final do Paulista, Vila Belmiro será preterida em até oito partidas no Brasileiro
Palco da final do Paulista, Vila Belmiro será preterida em até oito partidas no Brasileiro
Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC

Os prováveis confrontos serão contra Vasco, Grêmio, Fluminense, estes já fechados, além de Flamengo e outro a analisar. O primeiro da série acontece diante dos gaúchos, em 5 de julho, pela 11ª rodada da competição nacional.

O mais curioso é que a equipe de Marcelo Fernandes está invicta na Vila no ano: oito vitórias e dois empates em dez jogos disputados.

Durante o Paulista, na Vila, o Santos sofreu com uma série de rendas acanhadas. No clássico contra o Palmeiras, considerado decisivo na primeira fase, o clube faturou apenas R$ 177 mil de renda líquida. Contra o São Paulo, logo no início da competição, a renda foi ainda pior: R$ 100 mil. Somente no reencontro com os rivais pela final e semifinal, respectivamente, os valores subiram, mas ainda considerados abaixo da expectativa e com ingressos majorados: R$ 970 mil e R$ 339 mil.

Ao contrário dos rivais, que alcançaram bons públicos no ano, clube só teve lotação máxima na Vila Belmiro na decisão do Estadual. Na decisão, por sinal, o Palmeiras alcançou pouco mais de R$ 3 milhões de renda líquida na Allianz Parque.

A atitude da atual diretoria não é nova. Durante o Paulista, o clube vendeu um pacote de três jogos para uma empresa a R$ 500 mil, com um jogo disputado em São José do Rio Preto e outros dois no Pacaembu. O valor, no entanto, foi muito baixo e deu prejuízo aos investidores, que ainda ficaram com a renda de Santos e Londrina, em São José dos Campos, pela Copa do Brasil.

Apesar de ter quitado a dívida salarial com o elenco, o Santos corre para tentar abater o empréstimo de R$ 8 milhões junto ao Banco BMG. Do valor, quase metade, R$ 3,5 milhões, foram destinados para a dívida de cinco meses de direitos de imagem pendentes com o atacante Robinho, principal nome do clube.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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