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Modesto critica Alexandre Mattos: "tem pai que é cego"

12 jan 2016 - 18h18
(atualizado em 13/1/2016 às 10h29)
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Não é de hoje que Modesto Roma Jr tem Alexandre Mattos engasgado. O atual gerente de futebol do Palmeiras foi um dos pivôs das saídas de Aranha, Arouca, Mena e Leandro Damião em janeiro de 2015, quando o mandatário santista iniciava seu mandato no alvinegro praiano. Á época, os jogadores não quiseram chegar a um acordo e buscaram as rescisões contratuais na Justiça, já que o Santos lhes devia três meses de salários. Em seguida, Aranha e Arouca acertaram com o alviverde da Capital, enquanto Mena e Damião foram para o Cruzeiro, ex-clube de Mattos.

"Gosto do presidente do Palmeiras. Mas o Alexandre Mattos… Eu digo sobre o Paulo Nobre, lembrando um personagem do Jô Soares, ‘tem pai que é cego’", ironizou Modesto, à Rádio Jovem Pan, antes de revelar ligações do cartola palmeirense para Lucas Lima.

Presidente do Santos diz que dirigente palmeirense assediou Lucas Lima
Presidente do Santos diz que dirigente palmeirense assediou Lucas Lima
Foto: Ricardo Saibun/Santos FC

"Quem é ético não fica ligando o dia inteiro para o Lucas Lima enquanto ele tem contrato. Não pode aliciar e dizer. ‘Olha, endurece lá, pois te dou um salário maior, um carro’. Chegar e dizer para o jogador que ‘pago pouco para o clube, mas te aumento o salário, pois você ganha pouco’. Isso é conversa de empresário, antiético", esbravejou o presidente.

Modesto Roma Júnior aproveitou para esclarecer a situação de outro jogador que tem sofrido com o assédio de outros clubes: Geuvânio. Recentemente, o Caveirinha recebeu uma proposta do mercado chinês, mas o Santos refutou seguir a diante com o negócio.

"Uma chinesa me procurou com 8 milhões de euros. Eu disse que foi um prazer recebê-la, mas que não tinha condição de liberar Geuvânio por esse valor, pois a da multa é de 30 milhões de euros. Queria que os chineses fizessem uma outra coisa. Em vez de comprar jogador, investe no futebol daqui. seria melhor", contou Modesto, alertando que atualmente as multas rescisórias são os grandes escudos dos clubes brasileiros contra times de países que vivem uma situação econômica superior.

"Temos de ter a competência de fazer um contrato bem feito, uma multa contratual bem feita. Depois, o clube não vai reclamar de que a multa era baixinha e o jogador saiu. No Santos, nem a multa das atletas do futebol feminino é baixa. Até delas é alta", bradou.

Fonte: Terra
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