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Muricy admite preocupação com saúde e diz: "limite é ganhar"

27 mar 2015 - 11h57
(atualizado às 12h59)
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Ainda bastante abatido pela sequência de maus resultados do São Paulo em jogos grandes no ano, o técnico Muricy Ramalho concedeu uma entrevista nesta sexta-feira na qual transpareceu que só cumprirá seu contrato até o final do ano se começar a ganhar. O treinador explicou que, após a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, deixou a diretoria livre para decidir seu futuro. Mesmo garantido, ele considera novas derrotas como limite de seu trabalho no clube.

“Meu limite é continuar não tendo resultados. Não me apego a contrato, ainda mais aqui, que é um lugar especial para mim. Abrir mão de contrato é loucura hoje em dia, mas o limite é ganhar. Não existe ter compromisso até o final, tem que ganhar, é uma coisa natural daqui. O limite é este. Se estiver ganhando, continuo. Se não estiver, eu saio”, repetiu.

Além disso, Muricy Ramalho admitiu preocupação com sua saúde. Apesar de dizer que no momento está recuperado dos problemas recentes que teve, como uma diverticulite no começo do ano, novas complicações podem forçar sua saída. “Outra coisa é saúde. Se complicar, eu saio”, disse.

<p>Muricy diz que sua continuidade no São Paulo depende de resultados</p>
Muricy diz que sua continuidade no São Paulo depende de resultados
Foto: Djalma Vassão / Gazeta Press

A terceira passagem de Muricy pelo São Paulo esteve muito perto do fim na última quinta-feira. Se não fosse a postura e insistência do vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, e o pedido de Rogério Ceni, hoje o clube estaria procurando um novo treinador.  

“Eles estão dando declarações de que vou ficar até o último dia e aquelas coisas, mas eu os deixei à vontade e tirei deles esse compromisso, porque não é bom. Tem que ser coisa aberta. No contrato com o São Paulo, não tenho multa. Eu os deixei livres, porque futebol é resultado. Vim ontem (quinta) com intenção disso (sair) também, mas, não sei se infelizmente, convenceram a ficar mais um pouco. O Rogério veio para ajudar também”, comentou.

O treinador tenta mostrar força agora para tirar o clube da crise. “Sou um cara forte e vou lutar até o final. Temos chances boas nas duas competições, apesar de não estarmos jogando bem. Tenho a coisa do cara do futebol, de lutar até o final. Não posso parar de lutar. Isso que me moveu e estou aqui de novo, para continuar lutando, agora mais ainda”, encerrou.

Com informações da agência Gazeta Press.

Fonte: Terra
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