PUBLICIDADE
Logo do Santos

Santos

Favoritar Time

Muricy sugere sequência e avisa Ganso: "não pode viver de passe"

4 fev 2013 - 07h41
(atualizado às 08h03)
Compartilhar
Exibir comentários

O técnico Muricy Ramalho deixou o clássico válido pelo Campeonato Paulista analisando a atuação do antigo pupilo Paulo Henrique Ganso na vitória por 3 a 1 do Santos contra o São Paulo, neste domingo, na Vila Belmiro. O comandante alvinegro sugeriu sequência ao camisa 8 são-paulino, mas voltou a pedir por mudança de atitude do jogador alegando que ele não pode "viver de passes".

Paulo Henrique Ganso deve melhor no São Paulo se tiver sequência, segundo Muricy
Paulo Henrique Ganso deve melhor no São Paulo se tiver sequência, segundo Muricy
Foto: Sérgio Barzaghi / Gazeta Press

"Ele está se adaptando, mas o grande problema do futebol brasileiro é que o São Paulo começa disputando competições duríssimas. O ideal é ter sequência, mas o Ney Franco só teve pedreira, então não deu tempo para que entrasse em forma. Ele precisa de uma sequência, tem que jogar para ter mais dinâmica", afirmou.

O treinador reiterou que Ganso ainda precisa mudar a postura dentro de campo, atendendo as insistentes correções de posicionamento para que possa fazer mais gols. "Outro dia ele fez uma coisa boa, que eu sempre insisti, que é entrar na área e fazer o gol. Ele não gosta, tem que entender que precisa porque não pode viver de passes. Precisa infiltrar, fazer gols. É questão de sequência", explicou.

Ganso teve somente atuação apagada durante os 77 minutos em que permaneceu em campo neste domingo. O jogador não teve nenhuma chance concreta, a melhor delas uma falta nas proximidades da área e uma tentativa de encobrir o goleiro Rafael.

O meio-campista trocou o Santos pelo rival em setembro do último ano, quando foi vendido por R$ 23,9 milhões. Quatro meses depois, fez o primeiro reencontro com o ex-time. A titularidade foi confirmada somente na sexta por Ney Franco. Ganso ainda apresenta dificuldades para se firmar. Ele iniciou a temporada como titular, mas perdeu a vaga para Aloísio e, posteriormente, Paulo Miranda.

Nos arredores da Vila Belmiro, antes do jogo, santistas centralizaram protestos ao jogador, alvo em um boneco com os dizeres "traíra" e de uma bandeira em formato de cédula, o chamando de "cisne", termo provocativo ao apelido do camisa 8 e ao próprio rival. Na saída para o intervalo, ele foi alvo de uma "chuva de moedas", que chegou a acertar o centroavante Luis Fabiano.

Para evitar problemas, o policiamento optou por redobrar o contingente na principal torcida organizada santista e ainda prometeu conversa especial com o camisa 8 são-paulino para que ele evitasse "incitar a violência". Ganso deixou o campo vaiado, mas sem provocar os santistas.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
Compartilhar
Publicidade
Publicidade