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Novo gerente do Palmeiras assume postura linha-dura sem adotar cartilha

28 jan 2013 - 14h10
(atualizado às 16h15)
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Na semana passada, já próximo de acertar com Omar Feitosa, o presidente Paulo Nobre ressaltava o aspecto de linha-dura do novo gerente de futebol do Palmeiras. E foi assim que o profissional, que era preparador físico até sexta-feira, se apresentou. Com camisa branca e gravata branca, assumiu sua postura firme, sem nem adotar uma cartilha de disciplina.

Em 90 minutos, Valdivia ficou metade no banco e metade em campo. Torceu, sofreu, foi para o aquecimento e, quando acionado, até fez evoluir a equipe do Palmeiras. Em seu melhor lance, acertou lançamento perfeito para o argentino Hernán Barcos, que errou a finalização. Mesmo assim, deixou o Pacaembu sob elogios do treinador. Na sequência, veja as melhores fotos de Valdivia contra o Penapolense.
Em 90 minutos, Valdivia ficou metade no banco e metade em campo. Torceu, sofreu, foi para o aquecimento e, quando acionado, até fez evoluir a equipe do Palmeiras. Em seu melhor lance, acertou lançamento perfeito para o argentino Hernán Barcos, que errou a finalização. Mesmo assim, deixou o Pacaembu sob elogios do treinador. Na sequência, veja as melhores fotos de Valdivia contra o Penapolense.
Foto: Marcelo Pereira / Terra

"Não há ideia de cartilha de conduta, o momento não pede isso. As atitudes que vou tomar é sempre na linha de trabalho discutida com o Brunoro. Existe uma linha comportamental. Não sei se há necessidade de cartilha de conduta", disse Omar Feitosa, que repassará ao diretor executivo José Carlos Brunoro só os problemas que não conseguir resolver no dia a dia na Academia de Futebol.

E o convívio será com cobranças. "Cobro comprometimento, disciplina e um profissional na acepção mais ampla do termo que se possa ter. E que ao mesmo tempo demonstre carinho pela instituição, que defenda suas cores. É fundamental saber que o torcedor que sair com a camisa do clube orgulhoso no outro dia, que isso interfere no emocional do torcedor. Se isso é ser linha-dura... É uma exigência que sempre vou fazer."

A opinião de Omar Feitosa é de que essa linha é fundamental para vitória em qualquer clube. "A maioria das vezes em que se obtém sucesso é com um nível de disciplina e comprometimento muito alto. O grau de exigência tem que existir no número de fatores envolvidos em um clube como o Palmeiras", apontou, considerando responsabilidade fundamental em todos os atletas.

"Os caras aí são pais de família, responsáveis. A função de gerente possibilita uma conversa diferenciada com cada atleta, atingi-los de maneira individual, com diferentes formas de conversar. Minha conversa com um jovem será diferente da com um jogador experiente. Mas é fundamental que os atletas percebam uma linha de trabalho", afirmou, alegando ser bem recebido pelo elenco que pediu a permanência de seu antecessor, César Sampaio.

"O trabalho do gerente não aparece muito, mas fui bem recebido. Conforme você vai trabalhando, na condução de grupo em qualquer segmento ou profissão com condução de grupo, existe um espaço que se cria entre o profissional que conduz e as pessoas conduzidas que é de ótimo relacionamento, mas não muita intimidade, e de convivência harmoniosa, falando sério e o momento de informalidade", indicou.

Preparador físico do Palmeiras entre 2007 e 2010, Omar Feitosa crê no seu sucesso. "Sempre me comuniquei com o grupo e, de uma maneira ou de outra, me fiz entender sem nenhum tipo de problema. E agora vou ser o cara lá dentro do vestiário, conduzindo um trabalho muito próximo deles, ao lado do treinador, afinado com as mesmas ideias e sempre me posicionando alinhado", afirmou.

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