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Presidente vê Guarani falido: "se fosse empresa estaria em concordata"

1 mar 2013 - 14h05
(atualizado às 14h33)
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Não é de hoje que a situação financeira do Guarani está bastante delicada, mas a declaração do presidente Álvaro Negrão deixou os torcedores ainda mais preocupados com o futuro do clube. De acordo com o mandatário, se a equipe fosse uma empresa já teria fechado as portas.

<p>Jogadores do Guarani tiveram reunião com diretoria após declarações do presidente Álvaro Negrão sobre estado financeiro do clube</p>
Jogadores do Guarani tiveram reunião com diretoria após declarações do presidente Álvaro Negrão sobre estado financeiro do clube
Foto: Divulgação

Recentemente, Álvaro Negrão havia revelado que está tirando dinheiro do próprio bolso, além de contar com ajuda de investidores, para manter, pelo menos, os salários dos jogadores em dia. O presidente vê a venda de parte do patrimônio como a única saída para que o Guarani possa "respirar".

"O Guarani está financeiramente falido. Se fosse uma empresa, já estaria em concordata. Só não está quebrado porque o patrimônio tem valor maior que a dívida", afirmou o presidente bugrino em entrevista à Rádio Central de Campinas.

Atualmente, as dívidas trabalhistas do Guarani giram em torno de R$ 140 milhões e o clube vê a situação ficar cada vez mais complicada, já que não tem recursos para se recuperar. O atual elenco, que disputa o Campeonato Paulista da Série A-1, foi montado quase todo por ajuda de empresários.

A declaração de Álvaro Negrão deixou os jogadores bugrinos preocupados com a situação do clube e a diretoria realizou uma reunião na última quarta-feira para esclarecer alguns pontos. O gerente de futebol Isaías Tinoco não entrou em maiores detalhes sobre o que foi discutido.

"O Guarani tem um projeto viável e queremos que os jogadores tomem ciência para darem sequência ao trabalho que estão realizando com dignidade", comentou o dirigente, sem revelar qual seria esse projeto.

Outra situação bastante delicada no Guarani é quanto ao pagamento aos funcionários, que ainda não receberam o 13º salário. A diretoria vem trabalhando nos bastidores com o objetivo de conseguir recursos, mas não deu um prazo para solucionar o problema.

Fonte: André Regi Esmeriz - Especial para o Terra André Regi Esmeriz - Especial para o Terra
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