Renegado no São Paulo, Cícero repete Arouca e vira "alma" do Santos
O início animador de Cícero pelo Santos contradiz o momento vivido há pouco mais de um mês, quando ainda disputava a Copa Sul-Americana pelo São Paulo, adversário do clássico deste domingo, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro. O meia, renegado pelo rival, repete caminho similar ao de Arouca no clube e, com gols, passa a se tornar alternativa segura para o técnico Muricy Ramalho na temporada.
"Nós o contratamos porque é um grande jogador. Ele é muito forte e com um custo benefício ótimo. Ele joga muito, se machuca pouco e atua em outras posições, isso foi importante. Pela parte econômica não dá para conseguir dois dessa mesma qualidade. Ele arma e chega a área adversária, surpreende o adversário. Não é surpresa esse início dele", afirmou Muricy.
Cícero, assim como Arouca, chegou ao Santos indesejado pelo atual treinador no São Paulo. O jogador deixou a condição de titular absoluto com Leão para ser esquecido com Ney Franco, situação semelhante à do volante que jogou, inclusive, como lateral direito com Muricy Ramalho à época e foi preterido por Ricardo Gomes.
Arouca, por sinal, precisou de apenas oito meses para convencer os dirigentes que deveria permanecer. O Santos exerceu a preferência de compra e investiu R$ 8 milhões à época para o acerto definitivo. Cícero tem dois anos de contrato de empréstimo.
A dupla, por sinal, já se conhecia desde os tempos de Fluminense, quando foram vice-campeões da Copa Libertadores, em 2008. "Jogamos bem por lá, foi um grande companheiro que tive", afirmou Arouca.
Entrosada, a "alma" do novo meio de campo do Santos agora tenta provar mais uma vez a são-paulinos o erro pelo não aproveitamento em clássico centralizado pela volta de Paulo Henrique Ganso à Vila Belmiro. Cícero, salvador da pátria no último jogo, contra o Ituano, e autor de três gols no Campeonato Paulista, pode roubar as atenções.
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