Santos repensa função, e Léo pode encabeçar rede de olheiros

A nova diretoria do Santos, encabeçada pelo recém-eleito presidente Modesto Roma Júnior, ainda estuda uma possível função para o ex-lateral esquerdo Léo, um dos principais apoiadores da campanha do novo mandatário.

Para evitar um atrito com o atual elenco e já que Léo também não deseja ocupar um cargo diretivo enquanto não concluir a sua formação, o ex-jogador pode ser incorporado a rede de olheiros que será dirigida por Paulo Mayeda, principal nome do departamento de base santista na última década, responsável por lançar a dupla Diego e Robinho.

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A nova diretoria também estuda utilizar Léo nas categorias de base, mas ainda sem nenhum grande cargo influente.

Na eleição do último dia 13, Léo quase foi impedido de votar devido a ausência de um de seus sobrenomes no registro do clube causou empecilho, levando uma das mesárias responsáveis a dizer que não tinha condições de participar do pleito. Após conseguir votar, Léo não poupou a truculência, diz que foi provocado pela responsável e chamou o processo de vergonhoso.

Na mesma ocasião, assegurou que não tem cargo prometido ou pleiteia cargos futuros no clube caso Roma fosse eleito alegando que ainda precisará se preparar estudando.

Pesaria de maneira desfavorável já indicar o jogador ao cargo de Zinho para gerente de futebol, função de principal elo direto com os atletas, devido as dificuldades de relacionamento com o zagueiro e capitão Edu Dracena, um dos líderes do elenco. O Santos já viu frustrada a busca por dois nomes: Tiago Scuro, do Red Bull Brasil, e César Sampaio, do Joinville.

O clube, atualmente, lida com três meses de atrasos nos salários dos jogadores do elenco em CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e três de direitos de imagem. O meia Lucas Lima, assim como o volante Arouca, descartam uma liberação judicial, mas não preterem uma transferência futura.

Com as cotas do Campeonato Paulista e do Brasileiro do próximo ano já comprometidas, a nova diretoria tenta antecipar cerca de R$ 6 milhões do acordo costurado para o próximo ano com a Huawei, empresa chinesa que patrocina o espaço máster da camisa. Além disso, foi na última semana a Federação Paulista de Futebol (FPF) para tentar um novo montante de cotas antecipadas.