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Vice do Santos condena moedas em Ganso e diz que alertou torcida

4 fev 2013 - 15h41
(atualizado às 15h48)
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O vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues, condenou a "chuva de moedas" direcionadas ao meio-campista Paulo Henrique Ganso no intervalo da vitória por 3 a 1 no clássico contra o São Paulo, na Vila Belmiro, relatada na súmula da partida. O dirigente ainda ressaltou ter conversado com integrantes das torcidas organizadas para que evitassem os incidentes que podem resultar na perda de mandos de campo.

Ganso foi ironizado pela torcida do Santos de diversas maneiras no clássico na Vila Belmiro
Ganso foi ironizado pela torcida do Santos de diversas maneiras no clássico na Vila Belmiro
Foto: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME

"Esperávamos uma manifestação da torcida, já sabíamos do ânimo em vaiar o Ganso, mas conversamos com eles e pedimos para que não houvesse outro tipo de manifestação que comprometesse o espetáculo e pudesse prejudicar o Santos", afirmou Odílio.

"Todas as partes tentaram (evitar o incidente). A polícia tentou, o Santos tentou. Nós colocamos orientadores na área dos gols, do reservado para os clubes e tomamos providências quando o Ganso foi para o banco", completou.

O árbitro adicional nº 1, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, disse que "não presenciou" os arremessos de moedas, mas foi comunicado por fiscais da Federação Paulista de Futebol (FPF) e observou os objetos no gramado, próximo à entrada do túnel do vestiário do São Paulo. Já o nº 2, Marcelo Rogério, confirmou que "diversas" moedas foram jogadas contra Ganso quando o meia foi bater um escanteio.

Ao término do clássico, o atacante santista Neymar já havia reprovado a atitude da torcida, lembrando que o time poderia ser prejudicado com perdas de mando de campo. Já Ganso se irritou com as moedas e cobrou punição ao Santos na saída do gramado.

Nos arredores da Vila Belmiro, santistas centralizaram protestos ao jogador, alvo em um boneco com os dizeres "traíra" e de uma bandeira em formato de cédula, o chamando de "cisne", termo provocativo ao apelido do camisa 8 e ao próprio rival.

Pouco antes da saída do clube, Ganso já havia sofrido com chuvas de moedas em jogo pelo Campeonato Brasileiro, protestos direcionados e a pichação de sua imagem no muro do CT Rei Pelé, que será repintada este mês.

Para evitar mais problemas, o policiamento optou por redobrar o contingente na principal torcida organizada santista e ainda prometeu conversa especial com o camisa 8 são-paulino para que ele evite "incitar a violência". Ganso cumpriu com o exigido pelos responsáveis pela segurança.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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