Para Martelotte, seria horrível finalista decidido por cartões ou sorteio
Depois da vitória do Santa Cruz por 1 a 0 e o empate no número de cartões amarelos, critério que pode decidir a vaga para a final no caso do Náutico vencer pelo mesmo placar a partida de volta da semifinal do Estadual, o treinador Marcelo Martelotte disse que estava otimista de que os critérios de desempate não precisariam ser utilizados.
Questionado sobre a possibilidade real de o Estadual ter um finalista ser decidido pelo número de cartões amarelos, vermelhos ou até mesmo por sorteio (caso o empate no resultado se repetisse também no número de advertências), o treinador do Santa Cruz respondeu: “você é muito pessimista. Eu não penso dessa maneira. Não estou falando isso porque vai classificar o Náutico ou o Santa Cruz. Seria horrível que fosse decidido dessa maneira”.
Para ele, o regulamento da forma como foi elaborado “jogou uma pressão enorme na arbitragem. Não entendo que por causa de um cartão amarelo você vai beneficiar uma equipe”. A arbitragem foi muito criticada por evitar distribuir cartões na primeira etapa, mas acabou dando dois amarelos para Douglas Santos, do Náutico, e Jefferson Maranhão (Santa Cruz).
Sobre a vitória do Santa Cruz, Martelotte respondeu a jogadores do Náutico que consideraram o placar injusto afirmando que “até quando eu perco costumo dizer que não existe Justiça no futebol, existe aproveitar as oportunidades”. O Santa Cruz foi bicampeão Pernambucano sob o comando de Zè Teodoro e tenta o tri após ter assumido o comando da equipe um conhecido profissional, que foi goleiro do time na década de 90.