Nesta quarta-feira, a partir das 21h50, o Náutico entra em campo para enfrentar o Central e tentar se recuperar da derrota do último domingo diante do Sport. Mas o treinador Vágner Mancini faz também uma experiência para que o time possa ganhar mais uma opção tática e irá utilizar Marcos Vinícius como seu principal armador, já que o atleta do Sub-20 entrou bem e até serviu Rogério em lance que poderia ter mudado a história do clássico.
Sobre a nova função para o meio-campista, Mancini explicou que “antigamente a gente tinha o hábito de chamar o ponta de lança, que não era bem um oito (armador) e não era um nove, era oito e meio. Zico era um jogador 8,5, Jorge Mendonça era outro, Sócrates atuou muitas vezes nessa função, assim como Adílio”. O atleta terá de se adaptar, pois atua normalmente como um típico camisa 10, que organiza as jogadas e serve os companheiros mais do que tenta finalizar -como Paulo Henrique Ganso costumava jogar no Santos, por exemplo.
“A minha intenção é fazer com que o Náutico tenha um meio de campo que retenha a bola e faça o jogo fluir”, explica o treinador, que terá ainda Martinez, Marcos Paulo e Elicarlos no setor. O treinador evitou culpar Vinícius Pacheco, que foi o armador do time durante a maior parte do clássico e ficará no banco diante do Central. Mancini elogiou a entrega e a movimentação do atleta, mas voltou a comentar que faltou ao time mais velocidade na ligação entre o meio e o ataque.
“O Náutico não foi um time passivo no clássico, perdemos num lance individual, mas lógico que talvez não tenha sido aquele time que sabemos que podemos ser. Não foi um jogo diferente dos outros. Acho que a gente pode jogar mais sim e espero que na quarta-feira (hoje) a gente confirme isso”, animou-se. O time entra em campo com Felipe; Auremir, Alyson, Alemão, Douglas Santos; Elicarlos, Marcos Paulo, Martinez, Marcos Vinícius; Rogério e Elton.
