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Walter diz que Atlético-MG "pipocou" e aumenta lista de polêmica em BH

9 abr 2012 - 09h17
(atualizado às 10h50)
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O atacante Walter, que entrou no segundo tempo do clássico contra o Atlético-MG, criou grande polêmica ao afirmar após a partida que o Cruzeiro foi melhor que o rival na etapa complementar, pois quando a equipe alviceleste exerceu pressão, os jogadores rivais "pipocaram".

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"O segundo tempo foi bem melhor. Nós vimos que o time deles tem medo de nós. Foi só dar uma pressãozinha que eles pipocaram. Para eles, isso foi uma vitória, mas, para nós, foi uma derrota", disse Walter.

Quando foi questionado sobre a expressão "pipocar", Walter tentou se explicar, dizendo que o Cruzeiro foi superior no segundo tempo, e que na verdade quis dizer que o Atlético-MG ficaria com medo ao ser atacado pelo time cruzeirense. O jogador ainda citou a goleada aplicada pelo Cruzeiro por 6 a 1, no Brasileiro do ano passado, como fator de pressão em cima dos rivais.

"Eu disse que nosso time estava muito bem, plantado. Isso que falei. A qualquer momento que saísse o gol, o time do Atlético-MG ficaria com medo. Eles estavam na pressão. Aquele resultado mexeu muito com o torcedor deles. Não é à toa que, quando empatamos o jogo, eles começaram a vaiar os jogadores deles. É uma pressão muito difícil, que o Atlético-MG vai demorar muito a esquecer aquela derrota", afirmou.

Contrariado com as palavras do atacante rival, o presidente atleticano Alexandre Kalil resolveu responder criticando o condicionamento físico de Walter. "Esse rapaz (Walter) joga em qual posição? É um gordinho, né? Ele está é desmoralizando o preparador físico e o nutricionista do Cruzeiro. Ele é uma aberração. Vamos falar de Anselmo Ramon e Wellington Paulista. Este rapaz é aquele gordinho mesmo, né?".

Não é a primeira polêmica que Kalil se envolve após um clássico mineiro. Depois da vexatória derrota por 6 a 1 pela última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, que ajudou o Cruzeiro a evitar o rebaixamento à Série B, o mandatário do Atlético-MG declarou que os atletas teriam ajudado o rival no jogo na Arena do Jacaré.

"Dá a impressão, e até eu acho, que houve um acerto para entregar o jogo para o Cruzeiro, tamanha desmobilização e descompromisso. Eu me reuni com os jogadores e disse a eles que era o jogo mais importante da história do clube. Eu sou o mais envergonhado, não vou sair para a rua, pois tenho vergonha na cara", afirmou na época em entrevista à Rádio Itatiaia.

Em 2009, o Atlético-MG brigou pelo título brasileiro e chegou a liderar a competição por oito rodadas, além de passar 24 na zona de classificação à Copa Libertadores. Porém, a equipe caiu de rendimento nas rodadas finais e terminou apenas em sétimo lugar. O Cruzeiro conquistou a última vaga na competição continental e o, então, presidente Zezé Perrella agradeceu o rival, insinuando que o rival era "flanelinha".

"Eu queria agradecer o nosso rival por ter segurado a vaga para gente neste tempo em que a gente ficou disputando a Libertadores. Em 2007 eles ganharam do Palmeiras e isso nos colocou na Libertadores. E esse ano ficaram segurando a vaguinha pra gente enquanto a gente disputava um torneio importante que era a Libertadores. Então, na verdade, eu quero, sem ironia nenhuma, agradecer", provocou Perrella.

Por ter priorizado a Copa Libertadores em 2009, o Cruzeiro jogou as primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro com a equipe reserva e ficou boa parte da competição na zona de rebaixamento, antes de reagir e terminar em quarto lugar com uma vitória sobre o Santos na Vila Belmiro, aliada a uma derrota do adversário Palmeiras para o Botafogo. Ainda assim, Alexandre Kalil não perdeu a oportunidade de cutucar e comparou o clube alviceleste ao famoso seriado "Os Três Patetas" na apresentação de Vanderlei Luxemburgo como técnico do Atlético-MG.

"Estamos tendo a segunda coletiva do Atlético-MG na semana. Porque na do outro (Perrella) só se falou em Atlético-MG. Mas eu acho que isso é bacana. Eu pisei muito no Cruzeiro, eu gozei muito o Cruzeiro neste ano. Acho que é muito justo ele dar o troco. Mas eu acho que a história da Libertadores do Cruzeiro nesses últimos anos é igual à história dos 'Os Três Patetas', aquele seriado da televisão. A gente sabe tudo que vai acontecer e, no final, vamos morrer de rir de novo", ironizou Kalil.

E a polêmica entre Perrela e Kalil continuou após a decisão do título mineiro de 2010. Considerado o grande favorito, o Cruzeiro caiu nas semifinais para o Ipatinga e facilitou a conquista estadual do Atlético-MG. Entusiasmado com o título, o mandatário do clube alvinegro lembrou a história da "flanelinha" e afirmou que os dirigentes cruzeirenses iam usar para limpar o choro.

"Vou deixar um recado para a torcida que trouxe a flanelinha, que o Zezé Perrella e o (Antônio) Claret (então diretor de marketing), agora vão trazer a tesourinha para dividir a flanelinha em duas. Pega um pedacinho hoje porque vai ver a festa do Atlético, e o outro pedacinho deixa para a historinha dos Três Patetas na Libertadores". afirmou Kalil.

Três dias depois de o Atlético conquistar o Campeonato Mineiro, o Cruzeiro enfrentaria o Nacional-URU pela partida de volta das oitavas de final da competição sul-americana. Após vitória por 3 a 1 em casa, a equipe mineira venceu na volta por 3 a 0, em pleno Estádio Centenário. Perrela não deixou barato as declarações de Kalil.

"Queria aproveitar para devolver a flanelinha para o Kalil, que ele mandou pra mim, onde eu ia chorar. Queria que ele passasse na Copa do Brasil para disputar, de repente, uma Libertadores. Os jogadores do Atlético ficam ligando para os do Cruzeiro para trazer algumas coisas do Free Shop, porque eles não conhecem isso. E ele disse que nós somos os 'Três Patetas'. O filme deles é pior que o nosso, é de terror, sempre termina em tragédia".

Apesar da festa, o Cruzeiro não conseguiu repetir a campanha de 2009, quando perdeu na final para o Estudiantes e caiu nas quartas de final contra o São Paulo. Mesma fase em que o Atlético-MG caiu na Copa do Brasil contra o Santos.

Antes de levantar o troféu pelo Campeonato Mineiro em 2010, o Atlético tinha conquistado a competição pela última vez em 2007. Na ocasião, o clube alvinegro ganhou o título após vencer o Cruzeiro na decisão por 4 a 0. Por "vergonha na cara" e "dignidade", o técnico Paulo Autuori pediu demissão da equipe alviceleste no vestiário.

Com informações de Lancepress

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