Com estilo "mineirinho", Ganso decide primeiro jogo da final
6 mai2012 - 18h11
(atualizado às 18h13)
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Danilo Vital
Direto de São Paulo
A eficiência do meia Paulo Henrique Ganso na tarde deste domingo definiu a primeira partida da final do Campeonato Paulista a favor do Santos. Apesar de ser natural de Ananindeua, no Pará, o jogador adotou estilo "mineirinho": quieto e sem aparecer, foi primordial para vitória por 3 a 0 sobre o Guarani. Ele balançou as redes uma vez e fez a jogada do segundo gol.
O primeiro tempo do camisa 10 santista, de quem sempre se espera grandes lançamentos e jogadas visionárias, foi definitivamente apagado. Assim como o meio-campo alvinegro, o jogador sofreu com a marcação do Guarani e errou muitos passes. Teve sua chance aos 42min, aproveitando sobra na entrada da área: bateu de perna esquerda e mandou no canto esquerdo do goleiro Emerson, que desviou com a mão, mas não o suficiente.
Já no segundo o tempo, a atuação do jogador continuou extremamente tímida: não fazia mais do que rodar a bola pelo campo de ataque, tática que ajudou muito o Santos diante do Guarani. Ganso errou menos passes, mas foi sem a bola que criou as condições ideais para o segundo gol, anotado por Neymar e que fechou a contagem, deixando o tricampeonato paulista bem encaminhado.
Aos 20min, Juan recebeu a bola na intermediária, e Ganso aproveitou espaço na zaga para se enfiar. O camisa 10 recebeu boa bola e, cara a cara com Emerson, tentou fazer o drible. O goleiro do Guarani foi bem e desviou a bola, mas a sobra ficou com Neymar, que chutou para o gol vazio, fechando a contagem. O camisa 11 fez mais um no fim e foi muito exaltado, mas quem decidiu o primeiro jogo, ao estilo "mineirinho", foi Paulo Henrique Ganso.
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A iniciativa do Guarani em proporcionar quase 100 ônibus para os torcedores acompanherem o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, no Estádio do Morumbi, teve tumulto e desorganização. Na manhã deste domingo, a caravana bugrina saiu em direção à capital paulista, local em que o Guarani vai enfrentar o Santos, às 16h (de Brasília)
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
A desorganização da caravana dos torcedores do Guarani dificultou o trabalho da Polícia Militar nos arredores do Estádio Brinco de Ouro
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
O primeiro ôbinus estava programado para deixar o Brinco de Ouro às 9h30, porém, deixou o local somente às 10h20, quase uma hora depois
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Os responsáveis pela organização deram preferência aos torcedores de organizadas no embarque logo nos seis primeiros ônibus
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Os demais torcedores foram embarcando em seguida
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Até às 11h50, 40 ônibus já haviam deixado o Brinco de Ouro, restando mais da metade e com uma fila de aproximadamente 700 metros
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Os torcedores que conseguiram embarcar fizeram muita festa nos ônibus
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Todos os torcedores que embarcavam nos ônibus eram revistados pelos policiais militares
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Torcedor bugrino exiba faixa de incentivo ao Guarani
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Capitão Malco repreende responsáveis pela organização da caravana dos torcedores do Guarani
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Mesmo sem contar com o meia Fumagalli, os torcedores do Guarani estão esperançosos em uma vitória na primeira partida da final do Estadual
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
Cerca de 8 mil ingressos foram vendidos aos torcedores do Guarani
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra
O torcedor Rodrigo Petito, de 21 anos, deu uma verdadeira prova de amor pelo time e mesmo com o pé quebrado vai ao jogo na capital
Foto: Guto Marchiori / GM Sports - Especial para o Terra