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Estudo descarta solo como causa de acidente na obra da Arena Corinthians

16 abr 2014 - 18h32
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A queda do guindaste nas obras da Arena Corinthians no final de 2013 ainda geram dor de cabeça. Com a construção do estádio quase finalizada, empresas especializadas e Universidades estudam as razões do acidente.

O mais recente foi realizado pela empresa especializada GeoCompany. No laudo de mais de mil páginas, encomendado pela Odebrecht, construtora do estádio, a empresa chegou a conclusão de que o solo não foi responsável pela causa do acidente. Ainda, a empresa ainda afirma que a superfície do terreno estava de acordo com as definições do fabricante do equipamento.

A empresa Liebherr, alemã, construtora do guindaste, já havia encomendado um estudo à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para saber as causas do acidente, que transformou seu guidaste de R$ 40 milhões em sucata. Como divulgado pela Folha de SP no último dia 4, a UFRJ realizou um laudo e chegou a conclusão de que o solo era o responsável pela queda do guindaste.

Segundo a GeoCompany, os dados de compactação do terreno da Arena Corinthians são superiores a 95%, suficientes para aguentar as operações do guindaste. A UFRJ, por sua vez, havia apontado dados diferentes, afirmando que a região do acidente estava com índices abaixos do indicado. Outro dado apontado pela UFRJ foi a proteção do solo. Segundo o estudo da Universidade, a proteção não era suficiente para aguentar o peso do guindaste (420t). Em oposição, a GeoCompany afirmou que o solo é homogêneo, rígido, estável, resistente e de baixa permeabilidade.

O acidente

Em 27 de novembro de 2013, o guindaste de modelo LR 11350, considerado o maior do Brasil, com capacidade para erguer até 1.500 toneladas, concluía o içamento do último módulo da estrutura da cobertura metálica do estádio, quando a haste de sua lança foi rompida e tombou, causando a queda da peça sobre parte do prédio Leste. O acidente causou a morte de dois operários da Arena Corinthians.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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