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EUA teriam U$ 5 bi em benefícios como sede da Copa do Mundo

27 out 2009 - 16h42
(atualizado às 17h58)
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A Copa do Mundo beneficiaria os Estados Unidos em cerca de 5 bilhões de dólares caso o país seja escolhido como sede do torneio de 2018 ou 2022, segundo disse o comitê da candidatura americana nesta terça-feira.

O grupo, que considerou a estimativa "conservadora", também estimou que entre 65 e 100 mil empregos seriam criados nas várias cidades-sede durante os preparativos e a realização do campeonato.

"Os números divulgados por este estudo apoiam totalmente nossas estimativas iniciais", disse em comunicado David Downs, diretor-executivo do comitê da candidatura dos EUA.

No início deste mês, o comitê da candidatura da Inglaterra disse que o torneio geraria o mesmo valor em benefícios para o país. De acordo com o estudo dos EUA - que analisou o potencial impacto dos jogos em cidades-protótipo como Atlanta, Phoenix e Washington - o benefício econômico para qualquer cidade-sede seria de entre 400 milhões de dólares e 600 milhões de dólares em valores atuais.

O torneio é disputado em 12 cidades-sede, que sediam de cinco a seis jogos, e criam entre 5 e 8 mil vagas de trabalho durante o evento, afirmou o comitê.

O grupo dos Estados Unidos está avaliando 27 cidades, incluindo Nova York e Los Angeles, como potenciais cidades-sede para sua candidatura, que será apresentada à Fifa em 14 de maio de 2010.

A próxima Copa do Mundo, que inclui 32 seleções e 64 partidas, será realizada na África do Sul, e o torneio seguinte, em 2014, será disputado no Brasil.

Os EUA são um dos países que já expressaram desejo de sediar o torneio de 2018 ou 2022. A decisão da Fifa será anunciada em dezembro do ano que vem.

Outros países que já apresentaram propostas ou anunciaram planos para a Copa incluem Austrália, Inglaterra, Japão, Rússia, Holanda-Bélgica e Portugal-Espanha. Catar e Coreia do Sul apresentaram propostas apenas para o torneio de 2022.

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