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Europa enfrenta África contra zebras e por clássico nas quartas

30 jun 2014 - 06h11
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França e Alemanha entram em campo nesta segunda-feira contra rivais africanos - Nigéria e Argélia, respectivamente -, na disputa por uma vaga nas quartas de finais e no que será um clássico se ambos vencerem as suas partidas.

Mas para isso, os dois campeões mundiais europeus precisam evitar novas surpresas. Inglaterra, Itália e Espanha já pararam na primeira fase. O Uruguai ficou nas oitavas e o Brasil passou nos pênaltis, no sufoco, frente ao Chile.

Os franceses são considerados favoritos diante da Nigéria, às 13h, em Brasília, assim como os alemães contra a Argélia, às 17h, em Porto Alegre.

A dupla africana, que já representa uma presença recorde do continente nas oitavas de final de uma mesma edição de Mundial, tenta surpreender e colocar o futebol da África novamente nas quartas, igualando a melhor posição já alcançada pela região na história das Copas.

Camarões, em 1990, Senegal, em 2002, e Gana, em 2010, foram as três equipes que ficaram entre os oito melhores das Copas, porém nunca eliminando nas oitavas um rival do calibre de França ou Alemanha. O time camaronês tirou a Colômbia, o Senegal bateu a Suécia, e Gana passou pelos Estados Unidos quatro anos atrás.

"Não estamos totalmente surpresos: vimos a Argélia nesse jogo contra a Rússia e eles têm poder de luta, ótimos jogadores. Ganharam da Coreia do Sul e empataram com os russos. É um time compacto. Os torcedores deles são extremamente fanáticos e entusiasmados", comentou o técnico alemão Joachim Low.

Pelo lado argelino, o fato de jogar diante de um dos favoritos faz com que o time se apegue ao fato de não ter responsabilidade de ir muito longe na Copa do Mundo.

"Disse que teríamos muito a perder no jogo anterior. Amanhã (hoje, dia do jogo), não temos nada a perder. Somos ambiciosos. Queremos continuar. Queremos ir para o Rio e visitar Copacabana", disse o treinador da equipe argelina Vahid Halilhodzic.

Sobre a segunda partida do dia, o treinador francês, Didier Deschamps, disse que o calor deve influenciar o ritmo do jogo.

"Os nigerianos estão, naturalmente, mais adaptados com o calor. Uma partida neste horário pode influenciar o ritmo do jogo. A seleção da Nigéria é um time atlético, com muita força física, então eu prefiro garantir a posse de bola. Controlar o jogo será importante", avaliou.

Já o técnico da Nigéria, Stephen Keshi, não considera que a equipe africana tenha vantagem por jogar no início da tarde sob altas temperaturas. "A maior parte dos nossos atletas atua na Europa e também sofre com esse problema."

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