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Itália

Parreira sai em defesa de Adriano, mas admite preocupação

7 abr 2009 - 00h38
(atualizado às 00h45)
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O técnico Carlos Alberto Parreira defendeu Adriano, que vem sofrendo problemas particulares e está no Brasil se cuidando. Para o treinador, que comandou o atacante na Copa América de 2004, Copa das Confederações de 2005 e Copa do Mundo de 2006, o jogador da Inter de Milão nunca criou problemas.

Parreira lembrou quando encontrou Adriano junto com sua mulher no grande momento do avante, no biênio 2004-2005. "Minha família ficou encantada com a simplicidade do Adriano. E ele era o melhor atacante do mundo naquele momento. Ele é disciplinado, é meigo", elogiou o treinador, em entrevista ao SporTV.

Sobre os atuais problemas vividos pelo atacante, que está sem treinar na Inter de Milão, clube que detém seus direitos federativos, Parreira pediu paciência e carinho para que ele recupere seu melhor futebol.

"Eu estou preocupado com o homem, com o ser humano. É um problema de ordem pessoal, ele tem que ser tratado, cuidado. Ninguém tem dúvida que ele continua sendo um excepcional jogador. Mas ele tem que responder. Tem que partir dele a recuperação", afirmou.

Ronaldo

Parreira também não poupou elogios ao atacante Ronaldo, do Corinthians. Para o treinador, que deu uma chance ao jogador na Seleção Brasileira ainda com 17 anos, o camisa nove do Parque São Jorge ainda tem condições de voltar a jogar seu melhor futebol e voltar a brilhar no cenário mundial.

Sobre a recuperação do centroavante, Parreira se mostrou contente e projetou que o atacante pode até voltar a vestir a amarelinha. "Só depende dele. Se ele voltar ao bom nível, ele vai ser convocado. Ele é diferenciado. No Corinthians, ele fez três ou quatro jogadas que já mostraram isso. Se continuar nesse ritmo, vai colocar uma dúvida na Seleção sim. Ele voltando a 70% da forma ele joga em qualquer time", disse o técnico do Fluminense.

Parreira ainda lembrou com carinho sua passagem pelo Corinthians em 2002, onde quase conquistou três torneios nacionais, uma vez que foi campeão da Copa Rio-São Paulo, campeão da Copa do Brasil e vice-campeão do Brasileiro, onde perdeu a final para o Santos de Diego e Robinho.

Depois de elogiar a torcida alvinegra, Parreira lembrou que o time de 2002 tinha muita qualidade especialmente no toque de bola, fundamento em que o time se destacava na formação de meio-campo. "Além do Ricardinho, tinha o Fabrício e o Vampeta. Tínhamos qualidade para isso (tocar bola). Foi uma passagem maravilhosa. O time impunha sua habilidade técnica. E a qualidade técnica é a posse de bola. Essa é a marca do futebol brasileiro", lembrou.

Fonte: Gazeta Press
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