Esquecido por Mano, Lúcio tem fase de artilheiro na Inter
28 set2011 - 16h31
(atualizado às 16h51)
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Com a camisa da Inter de Milão, o zagueiro Lúcio tem ido além das suas funções em campo e tem ajudado a equipe com gols. A fase artilheira, no entanto, não foi suficiente para convencer Mano Menezes a convocar o jogador para os próximos amistosos da Seleção Brasileira.
Diante da Costa Rica e do México, nos dias 7 e 11 de outubro, respectivamente, Thiago Silva (Milan), David Luiz (Chelsea), Réver (Atlético-MG) e Dedé (Vasco) são as opções para compor a zaga brasileira. Os dois primeiros devem ser os titulares, se o treinador seguir o raciocínio que usou para explicar a ausência de Lúcio na lista.
"Tivemos um início com ele (David) bastante promissor, fazendo dupla com Thiago (Silva). Na minha maneira de ver, eu não vou trazer Lúcio para não jogar. Temos uma ideia clara de como as coisas funcionaram nesse período e podemos, com tranquilidade, retomar o desenvolvimento de outros, para lá na frente tomarmos as decisões mais definitivas", disse Mano na época da convocação.
Diante desta situação, Lúcio promete concentrar suas forças na Inter de Milão. Depois de fazer gols contra Bologna (pelo Campeonato Italiano) e CSKA (pela Liga dos Campeões), o brasileiro quer manter a fase de artilheiro para ajudar o time a conquistar títulos.
"Estou muito motivado para esta temporada com a Inter. Tenho meus objetivos pessoais e ajudar a equipe marcando gols é algo que me deixa muito feliz", declarou.
Na equipe italiana desde 2009, Lúcio já levantou seis taças com a camisa da Inter: Campeonato Italiano, duas Copa Itália, Liga dos Campeões, Supercopa da Itália e Mundial de Clubes da Fifa.
Um dos maiores ídolos atuais do futebol italiano, Francesco Totti completou nesta terça-feira 35 anos de idade. Confira, nesta galeria, 35 imagens deste habilidoso meia-atacante, que durante toda a carreira defendeu a Roma e é o atual líder da equipe da capital italiana e que por oito anos defendeu a seleção da Itália
Foto: Getty Images
Filho de Lorenzo e Fiorella, Francesco Totti nasceu em Roma em 27 de setembro de 1976 e se profissionalizou pela Roma em 1992. Em 2001, quando já era nome certo nas convocatórias da seleção italiana, conquistou o Campeonato Italiano pela única vez na carreira
Foto: Getty Images
Em 2000, ajudou a Itália a alcançar a final da Eurocopa. Na decisão, porém, não conseguiu parar a embalada França, então campeã mundial e liderada por Zinedine Zidane, que levantou a taça do torneio
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Totti disputou em 2002 disputou sua primeira Copa do Mundo e foi o camisa 10 da seleção; ele foi expulso na polêmica prorrogação nas oitavas de final contra a Coreia do Sul, fase na qual a Itália caiu
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Camisa 10 da Roma, Totti assumiu a braçadeira de capitão da equipe da capital italiana, herdando o posto do argentino Abel Balbo, que deixou o clube em 2002
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Em 2004, apesar de não ter feito uma grande temporada, Totti se tornou o maior artilheiro da história da Roma ao anotar seu gol de número 107 pela equipe da capital
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Totti, de extrema habilidade e grande capacidade de finalização, também ficou marcado por jogadas desleais e descontroles emocionais em divididas com adversários
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Em 2006, Totti recebeu novamente a camisa 10 da Itália e foi um dos pilares para a conquista do tetracampeonato mundial na Alemanha; contra a Austrália, ele marcou na prorrogação o gol da vitória por 1 a 0 - seu único gol em Copas do Mundo
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Totti cobrou com perfeição um pênalti marcado de maneira polêmica e classificou a Itália, que evitou a zebra contra uma Austrália que complicou o jogo para os europeus
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Contra a Ucrânia, foi novamente importante para a Itália vencer por 3 a 0 e avançar às semifinais contra a anfitriã Alemanha
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Francesco Totti não marcou contra a Alemanha, mas esteve em campo durante os 120 minutos do complicado duelo com os anfitriões da Copa de 2006; Fabio Grosso e Del Piero marcaram no final do tempo extra, e a Itália levou a melhor por 2 a 0
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Substituído na final contra a França, Totti torceu do lado de fora pelos companheiros de seleção; nos pênaltis, a Itália superou a França e conquistou o tetracampeonato mundial
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Aposentado de maneira precoce da seleção italiana, Totti passou a se dedicar de maneira exclusiva à Roma e, nas temporadas seguintes, ajudou o time a conquistar mais três títulos nacionais: o bicampeonato da copa da Itália em 2007 (foto) e 2008 e a Supercopa de 2007
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O sucesso da Roma em âmbito nacional, porém, não se repetia continentalmente: na Liga dos Campeões de 2006/07, o time italiano chegou a vencer a ida das quartas de final contra o Manchester United por 2 a 1, mas foi humilhado na volta com uma goleada por 7 a 1 para os ingleses
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No ano seguinte, Totti conseguiu ajudar a Roma a eliminar o poderoso Real Madrid nas oitavas de final da Liga dos Campeões, com duas vitórias por 2 a 1; a equipe italiana, porém, voltou a cair nas quartas de final diante do Manchester United
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Em 2008-09 foi a vez de o Arsenal eliminar a Roma na Liga dos Campeões; após uma vitória por 1 a 0 para cada lado, os ingleses se deram melhor nos pênaltis
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Totti seguiu firme como líder da capital italiana; ídolo da torcida, o camisa 10 era chamado pelos torcedores de "Príncipe de Roma"
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A Roma, que rivalizava com a Inter de Milão na briga pelo topo do Campeonato Italiano, acabou perdendo forças, mas Totti seguiu sendo o principal nome da equipe
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O camisa 10 da Roma se manteve como maior referência do ataque da equipe e sendo responsável por belos gols
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Em 2009, Totti reforçou o desejo de encerrar a carreira pela Roma e renovou um contrato de cinco anos, para seguir na equipe até 2014
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O salário de Totti, especula-se, gira na casa de 8 milhões de euros anuais - em cifras nacionais, um total de quase R$ 19 milhões por temporada, ou R$ 1,5 mi mensais
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Em 2010, Totti foi visitado pelo tenista espanhol Rafael Nadal durante a disputa do Masters 1000 de Roma
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Totti não escondeu a decepção por ver a Roma terminar o Campeonato Italiano de 2009-10 dois pontos atrás da Inter de Milão; astro da equipe romana chorou em campo no final da última rodada
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Ainda em 2010, Totti conquistou o prêmio Chuteira de Ouro, prêmio destinado a atletas com mais de 29 anos
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Na temporada 2010-11, a Roma de Totti integrou o Grupo E da Liga dos Campeões da Europa e se classificou em segundo lugar, atrás do Bayern de Munique, mas caiu nas oitavas para o Shakhtar Donetsk
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Totti entra em campo com os filhos antes de partida contra o Cagliari, pelo Campeonato Italiano
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Batedor de pênaltis da Roma, Totti sempre mostrou grande eficiência na marca da cal
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Torcida da Rama exalta Totti quando o meia completou 18 anos no clube italiano, na atual temporada
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Totti é homenageado com placa ao marcar seu gol de número 206 no Campeonato Italiano e se tornar o quinto maior goleador da história do torneio
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"Sem Totti não há festa", mostra o cartaz exibido pela torcida da Roma
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Placar eletrônico mostra o ídolo da Roma antes de partida com o Milan
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Totti, 35 anos, é um dos poucos jogadores do futebol atual a camisa de apenas um clube na carreira
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Totti já é o quinto maior goleador da história do Campeonato Italiano - atualmente, ele tem 207 gols
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O maior goleador da história do Italiano é Silvio Piola, que encerrou a carreira na década de 1954, e marcou 274 gols
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Totti, ainda em boa forma física, tem tudo para subir na lista de artilheiros do Campeonato Italiano: com mais nove, ele alcança Giuseppe Meazza e José Altafini, que têm 216; o sueco Gunnar Nordahl é o segundo da lista, com 225