Ex-atacante morre aos 49 anos; Itália jogará de luto contra Espanha
O ex-atacante Stefano Borgonovo, que defendeu Milan, Fiorentina e Udinese, além da seleção italiana, morreu nesta quinta-feira, aos 49 anos, após longa batalha contra a esclerose lateral amiotrófica, também conhecida como doença de Lou Gehrig.
O local da morte não foi divulgado, segundo a imprensa italiana. Hoje, a seleção italiana já fez pedido para jogar com um sinal de luto em seu uniforme, na partida contra a Espanha, pela semifinal da Copa das Confederações, no Castelão.
Borgonovo teve a doença degenerativa anunciada em 2008 e se tornou o grande símbolo da luta contra o mal entre desportistas. O atleta criou uma fundação com seu nome para apoiar vítimas da esclerose lateral amiotrófica.
Ciao Stefano borgonovo la tua forza è un insegnamento di vita per tutti. Sarai sempre con me. Con noi! Addio.
— Mario balotelli (@FinallyMario) June 27, 2013
Casado e com quatro filhos, Borgonovo jogou duas temporadas no Milan durante os anos 80. Depois de encerrar a carreira, tentou a carreira de treinador, passando cinco anos no Como, abandonando a função em 2005, quando apareceram os primeiros problemas de saúde.
Além da homenagem que deverá ser prestada pela federação italiana, o Milan também se manifestou, em nota publicada no seu site. O texto afirma que Borgonovo "também na doença foi grande".
Pelo Twitter, o atacante Mario Balotelli, cortado da competição, lamentou a morte do ex-jogador. “Stefano Borgonovo sua força é um ensinamento de vida para todos. Você sempre estará comigo. Com a gente! Adeus”, postou o jogador.