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Ex-jogador Ghiggia nega ter se filiado a partido do presidente do Uruguai

23 abr 2014 - 14h59
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O ex-jogador Alcides Ghiggia, que fez contra o Brasil o gol que deu ao Uruguai o título de campeão mundial em 1950, negou nesta quarta-feira ter se filiado ao Movimento de Participação Popular (MPP), partido do presidente José Mujica e que integra a coalizão governista Frente Ampla (FA), ao contrário do que a própria legenda anunciou ontem.

"Hoje amanheci com essa surpresa. Não assinei nada, nem estive em reunião alguma, não sei de onde tiraram isso", disse Ghiggia, ao diário uruguaio "El País".

Além disso, Luis Alberto Lacalle Pou, candidato do opositor Partido Nacional, publicou nesta quarta-feira no Twitter uma foto de um formulário que Ghiggia teria preenchido para participar de uma chapa como candidato na eleição interna do órgão deliberativo regional dessa outra legenda.

A respeito, Ghiggia explicou que o fez porque a chapa "é de um vizinho de Las Piedras", cidade onde vive, nos arredores de Montevidéu.

"Sou antipolítico, não sou político de ninguém, estou porque um amigo me pediu", frisou.

Na terça-feira à noite, durante o ato de lançamento de campanha do MPP em Montevidéu, esse partido da Frente Ampla anunciou que contava com o apoio não só de Ghiggia, mas do também ex-jogador uruguaio Enzo Francescoli.

O grupo que supostamente estava levando ex-jogadores para o MPP se chama "Espaço Celeste" e é formado por ex-atletas e personalidades do mundo do carnaval local, o espetáculo preferido pelos uruguaios junto com o futebol.

Ghiggia é o último remanescente do famoso "Maracanazo", como foi batizada a vitória do Uruguai por 2 a 1 sobre o Brasil, de virada e em pleno Maracanã, na partida decisiva da Copa do Mundo de 1950.

EFE   
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