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Ex-presidente da Concacaf acusa EUA de “caça às bruxas” no caso Fifa

10 out 2015 - 00h12
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Os desdobramentos do escândalo de corrupção deflagrado neste ano na Fifa parecem não ter fim. Nesta semana, o presidente Joseph Blatter e o mandatário da Uefa e forte candidato para sucessão do suíço Michel Platini foram afastados pelo Comitê de Ética da entidade. Banido do futebol no fim de setembro, o ex-presidente da Concacaf Jack Warner aproveitou a ocasião para protestar contra a investigação do FBI, que resultou em prisões de dirigentes como ele e desfechos impactantes na alta cúpula da administração da modalidade.

“Não sei por que as pessoas não enxergam isso como uma caça às bruxas por parte dos americanos. Não entendo por quê, mas quando os Estados Unidos espirram, todo mundo acha que precisa ficar resfriado”, declarou o ex-vice-presidente da Fifa.

Warner foi preso no fim de maio, quando outros sete dirigentes, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, também foram encarcerados em Zurique, na Suíça. Mas pagou fiança e agora responde acusações de corrupção em liberdade. O trinitino tenta evitar sua extradição para os Estados Unidos, cujo processo terá a primeira audiência no dia 2 de dezembro, em seu país.

“O que eu sei é que os americanos querem tomar o controle da Fifa. Afinal, já tomaram as Nações Unidas”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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