Ex-técnico do São Paulo espera transplante para curar doença
O ex-goleiro são-paulino Roberto Rojas, 55 anos, necessita de um transplante de fígado para curar uma hepatite C. O chileno, ex-preparador de goleiros do time paulista e do Sport, dirigiu a equipe profissional do clube do Morumbi em 2003, após a saída de Oswaldo de Oliveira e levou a equipe à Copa Libertadores após hiato de dez anos da equipe no torneio continental.
"Eu já descobri faz cerca de dois anos e meio, e eu estou em tratamento, esperando o transplante", declarou Rojas.
O chileno afirma que a doença foi contraída há cerca de 20 anos. Ainda não há vacinas eficazes contra a doença. Por conta disso, o transplante é a saída para a cura.
Com o apoio incondicional da família, que segundo o chileno tem lhe dado todo o suporte, Rojas afirma que faz um tratamento para amenizar a doença enquanto aguarda o transplante. Na alimentação, o ex-goleiro precisa evitar comidas com sal. Remédios fazem parte do seu dia a dia. As atividades físicas também têm sido balanceadas.
"Todo tratamento como esse é complicado, é um tratamento que requer tempo. É comprido. Como é o fígado, leva mais tempo", afirmou.
Por conta dos médicos que já o conhecem e têm o protocolo do ex-goleiro no sistema, Roberto Rojas está na lista de espera do Hospital Albert Einstein, na zona oeste de São Paulo, no bairro do Morumbi, para o transplante.
Roberto Rojas ficou famigerado por conta do episódio conhecido como "fogueteira do Maracanã". Em 1989, durante um jogo entre Brasil e Chile, no Maracanã, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990, o goleiro simulou ter sido atingido por um sinalizador. O chileno entrou em campo com uma lâmina escondida e, por conta de um sinalizador atirado ao gramado, fingiu a agressão.
O goleiro foi banido do esporte. Anos depois, trabalhou como preparador de goleiros.
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