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Falcão lança livro sobre Copa do Mundo de 82 nesta quinta-feira

12 dez 2012 - 17h25
(atualizado às 21h27)
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Paulo Roberto Falcão lança em São Paulo, nesta quinta-feira, em um evento exclusivo para jornalistas, seu livro relembrando a amarga desclassificação para a Itália na Copa do Mundo de 1982, realizada na Espanha. Em 82: O Time que Perdeu a Copa e Conquistou o Mundo, o ex-meio-campista mostra os motivos que culminaram na queda da seleção canarinho nas quarta de final da competição, em uma das edições do torneio em que o elenco verde e amarelo era um dos favoritos a conquistar o título mundial e se sagrar tetracampeão.

Waldir Peres; Leandro, Oscar, Luisinho e Júnior; Cerezo, Falcão, Zico e Sócrates; Serginho e Éder era o escrete brasileiro que sucumbiu diante da Azzurra, que teve como destaque Paolo Rossi. Comandada por Telê Santana, a Seleção Brasileira encantava o mundo inteiro com a forma de jogar e o talento apresentado em suas partidas.

O livro conta com depoimentos de jogadores que estiveram presentes no Estádio Sarriá, em Barcelona, naquela ocasião, em uma tentativa de demonstrar os fatores que levaram a equipe à derrota. Também estão presentes na obra 20 crônicas escritas pelo próprio Falcão, na Espanha, na época da Copa, contando os bastidores e todo o sentimento que girava em torno de uma disputa como aquela.

Derrotas que são lembradas mais do que algumas vitórias. Isso é o que pode definir a derrota de 82 e é o que o narrador Galvão Bueno expressa em uma frase também presente no livro. "Não aceito e jamais aceitarei que a tragédia do Sarriá possa ter transformado essa fantástica Seleção em um grupo de perdedores. Perderam um título, mas ganharam um lugar na história."

O prefácio da obra conta com o depoimento do protagonista da festa italiana e da decepção brasileira. Responsável pelos três gols que determinaram a derrota verde e amarela, Paolo Rossi comenta a importância daquela partida. "Naquele dia, eu me sentia forte como um leão e leve como uma gazela; três gols, prova soberba. O primeiro gol foi o mais importante de toda a minha carreira. Eu o recordo como o mais retumbante de minha vida. Finalmente, havia vencido um bloqueio; experimentei uma sensação libertadora; estavam se abrindo as portas do paraíso", afirmou o carrasco do Brasil.

Na ocasião em que as duas equipes se encontraram, o Brasil era a única seleção que tinha 100% de aproveitamento na competição, diferentemente da Itália, que só havia vencido uma partida das quatro disputadas. A segunda fase era composta de quatro grupos com três times cada. No mesmo grupo, a Seleção Brasileira e a Italiana venceram a Argentina, por 3 a 1 e 2 a 1, respectivamente. Pelo saldo de gols, um simples empate garantiria o Brasil na semi, mas a equipe não contava com um dia mágico de Paolo Rossi.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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