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Felipao elogia Uruguai e deve repetir escalação dos primeiros jogos na semifinal

25 jun 2013 - 16h28
(atualizado às 16h46)
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O técnico Luiz Felipe Scolari não poupou elogios à seleção do Uruguai, adversário do Brasil nas semifinais da Copa das Confederações, nesta quarta-feira no Mineirão, e adiantou que a escalação que usou nas duas primeiras partidas da competição, contra Japão (vitória por 3 a 0) e México (2 a 0), deverá ser mantida.

No último sábado, na vitória por 4 a 2 sobre a Itália, Hernanes começou a partida no lugar de Paulinho, que estava lesionado, mas deve ter condições de jogo diante da 'Celeste'.

"Eu quero ver a mesma equipe amanhã (quarta-feira). Nós nunca sabemos o que pode acontecer no treinamento. Não acontecendo nada, é a mesma equipe", salientou Felipão em coletiva de imprensa antes do treino de reconhecimento realizado no Mineirão.

O treinador lembrou que o Uruguai tem uma ótima geração, que chegou às semifinais da Copa do Mundo de 2010 e sagrou-se campeã da Copa América em 2011.

"É uma seleção que já tem estilo de jogo definido e ganhou estabilidade por ter um grupo que atua junto desde a Copa de 2010", explicou Felipão.

"Conheço Tabárez (técnico do Uruguai) há muitos anos, conheço seu jeito de trabalhar", acrescentou o treinador, que parecia bem-humorado quando entrou na sala de imprensa do Mineirão.

"O Uruguai tem no seu ataque Cavani, artilheiro do Campeonato Italiano, Forlán, melhor jogador da Copa de 2010 e Suárez, vice-artilheiro da Liga Inglesa", lembrou Felipão, que também elogiou a dupla de zaga formada por Diego Godín, do Atlético de Madri, e do seu 'xará' Diego Lugano, campeão mundial com o São Paulo em 2005, hoje no Málaga.

A seleção uruguaia foi um adversário marcante para o treinador, que perdeu por 1 a 0 para a 'Celeste' em Montevidéu em 1º de julho de 2001, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, em partida que marcou sua estreia na sua primeira passagem à frente da seleção brasileira.

Felipão também destacou a evolução da sua equipe deste que assumiu o comando, no início do ano.

"Estamos muito melhor do que em fevereiro. Tivemos vinte dias de trabalho contínuo, três partidas oficiais, e agora conseguimos formar uma base, o esboço de uma equipe já armada", completou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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