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Fernando Diniz usa Leicester como exemplo para Audax vencer o Santos

Os feitos do Leicester City não demoraram a chegar ao Grêmio Osasco Audax. Com um orçamento limitado, a equipe comandada pelo italiano Claudio Ranieri surpreendeu gigantes do futebol e conquistou na última segunda-feira o título do Campeonato Inglês. Para o treinador do Audax, Fernando Diniz, a saga do modesto time europeu mostra que é possível […]

6 mai 2016 - 11h31
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Os feitos do Leicester City não demoraram a chegar ao Grêmio Osasco Audax. Com um orçamento limitado, a equipe comandada pelo italiano Claudio Ranieri surpreendeu gigantes do futebol e conquistou na última segunda-feira o título do Campeonato Inglês. Para o treinador do Audax, Fernando Diniz, a saga do modesto time europeu mostra que é possível vencer o Santos na final do Paulistão, nesse domingo, na Vila Belmiro.

“O Leicester é um grande exemplo de como não existe uma coisa darwiniana para determinar que o pequeno sempre será pequeno, ou que o pobre sempre será pobre. Essa questão do Leicester não inspira só o Audax e quem está envolvido com o futebol. Ela alimenta o sonho de pessoas que não têm nada e podem vir a ter”, disse Diniz.

O Leicester assegurou o título após o Tottenham empatar por 2 a 2 com o Chelsea e ficar a uma margem de pontos inalcançável do time de Ranieri. Sem contar com nenhuma estrela no plantel, o treinador italiano empregou um jogo coletivo para que as características de alguns atletas despontassem durante a temporada. O atacante inglês Jamie Vardy, o volante francês N’Golo Kanté e o atacante argelino Riyad Mahrez foram os destaques no campeonato.

Estratégia semelhante é empregada por Diniz. O Audax não dispõe de nenhum atleta de renome no futebol nacional, mas passou por cima de Palmeiras, São Paulo e Corinthians ao apostar numa marcação forte e no toque de bola. Criticado muitas vezes pelo estilo de jogo que utiliza no clube, o treinador diz que nunca quis responder aos questionamentos. Ele afirma que a confiança nos métodos e o foco no trabalho permitiram que o time alcançasse o sonho de disputar uma final estadual.

“A intenção nunca foi mostrar que as pessoas estavam erradas. Essa era uma convicção que eu e os jogadores tínhamos. Era o melhor modelo para nosso time, já que os jogadores sempre sentiram prazer ao atuar dessa forma. Mas às vezes os resultados não vinham. As críticas eram vinculadas mais a isso do que ao modo de jogar. Sempre mantivemos os pés no chão e nunca quisemos mostrar nada aos outros. Estar numa final é a concretização de um sonho. Foi nisso que sempre focamos”, afirmou.

Diniz comandou nessa sexta-feira o penúltimo treino preparatório para a decisão contra o Peixe. A equipe empatou por 1 a 1 no primeiro jogo com os santistas, em Osasco, e precisa de uma vitória para sair da Vila Belmiro com o troféu. Uma nova igualdade levará a decisão para os pênaltis. Para o treinador do Audax, os jogadores estão conscientes da campanha histórica que fizeram e prontos para disputar a final de igual para igual. “Nada morrerá na praia”, sentenciou.

“É o maior desafio por ser a final. Ela atrai mais holofotes e meche com as emoções de todos. Mas jogar em alto nível é isso. O time aprendeu na prática e amadureceu muito rápido”, avaliou Diniz. “Nossa postura será a mesma dos outros 18 jogos do campeonato. A parada é indigesta. O time deles é muito qualificado e bem treinado. Mas jogaremos com as nossas características e daremos o melhor [para conquistar o título]”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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