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Terra na Copa

Fibra óptica na Amazônia é mais importante que o hexa, diz governo

24 abr 2013 - 19h25
(atualizado às 19h57)
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Para a maioria dos brasileiros, a conquista do hexa mundial será uma obsessão quando o País receber a Copa do Mundo de 2014, mas o governo garante que está mais interessado na implantação de redes de fibra óptica na Amazônia.

Durante anos, institutos de pesquisa e universidades da região ficaram isolados da rede de banda larga que atende a instituições semelhantes no resto do País. Mas, graças à Copa de 2014, eles agora estão conectados.

"Uma das coisas que fomos capazes de fazer por meio dos investimentos em telecomunicações para a Copa de 2014 foi estabelecer conexões por fibra óptica para a região amazônica", disse o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, durante visita à Itália para uma apresentação da Copa das Confederações.

"Então teremos uma rede nacional de pesquisa em banda larga, algo que sempre quisermos ter na ciência e tecnologia, por causa da Copa do Mundo. São benefícios que a gente geralmente não pensaria ou associaria à Copa."

Para Fernandes, esse tipo de avanço é mais importante para o governo do que a conquista do título. "O mais importante é aproveitarmos a oportunidade que a Copa nos dá para tocarmos vários projetos estratégicos, isso é mais importante do que a imagem que projetamos e mais importante do que ganhar a Copa do Mundo", afirmou.

O Brasil foi anunciado em 2007 como sede da Copa de 2014, e para isso anunciou ambiciosos planos para construir ou reformar aeroportos, hotéis e transportes públicos, incluindo um trem-bala ligando o Rio a São Paulo. Mas algumas obras públicas só vão ficar prontas depois da Copa, e outras acabaram arquivadas - caso dos corredores de ônibus em Manaus e dos VLTs de Cuiabá e do Aeroporto de Brasília.

<p>Desde anúncio de Mundial de 2014 no Brasil, em 2007, obras em estádios tomaram a dianteira, deixando obras estruturais em segundo plano</p>
Desde anúncio de Mundial de 2014 no Brasil, em 2007, obras em estádios tomaram a dianteira, deixando obras estruturais em segundo plano
Foto: Reuters

Fernandes disse que parte do problema se deve a diferenças entre os vários níveis de governo. "Alguns desses projetos são complexos, e a principal complexidade é que alguns são de responsabilidade dos governos municipais, outros estão sob responsabilidade dos governos estaduais, e alguns projetos dependem de uma estreita cooperação de governos estaduais e prefeituras, o que nem sempre acontece."

Ele acrescentou que alguns projetos eram apenas especulações, e que não eram cruciais para a Copa. "Vários projetos foram listados como projetos em potencial que poderiam ser benéficos. Os que não eram cruciais e não poderiam ser concluídos foram tirados da matriz de responsabilidade da Copa do Mundo, mas continuam como um legado, porque foram incorporados ao Programa de Aceleração do Crescimento."

Para contornar os problemas decorrentes das grandes distâncias e da má infraestrutura de transportes terrestres, o governo deverá autorizar voos fretados para torcedores que acompanham suas seleções, segundo Fernandes.

"Estamos negociando com as companhias aéreas para aumentarem o número de voos entre as cidades-sedes. Estamos confiantes de que será suficiente", afirmou. "Esse é o problema de organizar uma Copa do Mundo num país de dimensões continentais, porque as distâncias são enormes."

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