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Fifa e Conmebol anunciam auditoria na Federação Boliviana

4 ago 2015 - 13h48
(atualizado às 14h20)
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Fifa e Conmebol anunciaram nesta terça-feira que farão auditoria na Federação Boliviana de Futebol (FBF), devido a investigação sobre supostos crimes de corupção, que está sendo realizada pela Procuradoria-Geral do país sul-americano.

Casos como o de Kevin Espada serão investigados
Casos como o de Kevin Espada serão investigados
Foto: Philipp Schmidli / Getty Images

A decisão foi comunicada à FBF por Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, e por Gorka Villar, diretor-geral da Conmebol, em carta que também foi enviada à imprensa.

A auditoria da Fifa e Conmebol foi uma resposta à nota enviada pela FBF, em que era denunciada intervenção do governo boliviano, através da Procuradoria-Geral.

Na nota, as duas instituições expressam "mais absoluto respeito pelas investigações da justiça", mas apontam para a necessidade de que não seja afetada, de modo arbitrário, a autonomia da federação nacional.

Fifa e Conmebol, no entanto, lembram que as entidades filiadas, além de precisar cumprir as normas estipuladas, devem estar dentro das leis de seus países.

A Procuradoria-Geral boliviana abriu uma investigação contra vários dirigentes da FBF, por supostos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, uso indevido de verbas, crimes tributários e fraude com múltiplas vítimas.

Um dos casos suspeitos é o do amistoso entre Bolívia e Brasil, disputado em abril de 2013, inicialmente sob o argumento de que a renda seria revertida para a família de, morto aos 14 anos ao ser atingido por sinalizador antes de jogo entre San José e Corinthians, em Oruro, pela Taça Libertadores.

Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos, torcedor do San José, foi morto por um sinalizador atirado pela torcida do Corinthians
Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos, torcedor do San José, foi morto por um sinalizador atirado pela torcida do Corinthians
Foto: Facebook / Reprodução

Nas investigações sobre suposta fraude nesta partida, em que o dinheiro não chegou aos familiares do jovem, foi preso o presidente da Federação e tesoureiro da Conmebol, Carlos Chávez, e o secretário-geral da entidade nacional, Alberto Lozada.

EFE   
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