Fifa precisa de evolução, não de revolução, diz Blatter
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse nesta quarta-feira que a federação internacional de futebol precisa de seu estilo de "contínua evolução" em vez da revolução proposta por seu concorrente na eleição à presidência da entidade, Mohamed Bin Hammam.
Blatter e Bin Hammam são os únicos candidatos na eleição da entidade, em junho. O atual presidente busca mais uma reeleição, após ter assumido o cargo em 1998, no lugar do brasileiro João Havelange.
"Tenho toda motivação, experiência, ideias e energia necessárias para completar minha missão", disse Blatter em carta enviada aos 208 membros da Fifa. "Não precisamos de revolução na Fifa, mas de contínua evolução e melhorias em nosso esporte e na nossa organização. Nesse momento desafiador, a Fifa precisa de estabilidade, continuidade e confiança", analisou.
O dirigente suíço acrescentou que pode fornecer essas qualidades em um mundo de incertezas econômicas e instabilidade política. Para isso, prometeu distribuir U$S 1 bilhão (cerca de R$ 1,57 bi) para o desenvolvimento do futebol nos próximos anos.
"Vou garantir a disciplina, o respeito e o jogo limpo dentro e fora de campo", afirmou.
Bin Hammam, do Catar, foi eleito sem concorrência para um terceiro e último mandato como presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC, em inglês) em janeiro. Ele tenta desbancar Blatter, 73 anos, para se tornar o nono presidente na história da Fifa. A votação será realizada em 1º de junho, durante Congresso da Fifa, em Zurique.