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Fifa precisa enfrentar crise ou arranhar credibilidade, diz dirigente alemão

15 nov 2014 - 18h11
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O chefe da Liga Alemã de Futebol (DFL) afirmou neste sábado que os controversos processos de escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022 arranham a credibilidade da Fifa e podem motivar a Europa a rachar com o órgão máximo do futebol mundial.

A Fifa mergulhou em nova crise institucional nesta semana depois que o jurista responsável pelo comitê de ética da entidade, Hans-Joachim Eckert, afirmou que não havia fundamentação jurídica suficiente para reabrir o processo que levou às escolhas de Rússia e Catar para sediarem as Copas do Mundo de 2018 e 2002 respectivamente.

A entidade e os países-sede enfrentam acusações de corrupção e pagamento de propina desde então.

Três horas após a declaração de Eckert, o ex-promotor norte-americano Garcia, que conduziu a investigação durante 18 meses, disse que as 42 páginas do parecer de Eckert deturpam seu relatório e garantiu que vai levar o caso para o comitê de apelação da Fifa. 

"Era uma séria tentativa de investigar os problemas relativos às Copas de 2018 e 2022", disse o presidente da DFL Reinhard Rauball à revista alemã Kicker neste sábado.

"O resultado é esse desastre que abala as estruturas da Fifa de uma forma como eu nunca vi", disse Rauball, que não é membro da Fifa.

A DFL comanda as duas principais divisões do futebol alemão. Rauball também é presidente do Borussia Dortmund. 

(Por Karolos Grohmann) 

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